header top bar

section content

VÍDEO: Morre em Cajazeiras, aos 74 anos, o poeta repentista Zé Morais, um dos maiores do Nordeste

Nascido no distrito de Bandarra, zona rural de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, Zé Morais dedicou mais de 40 anos da sua vida à viola e ao repente

Por Jocivan Pinheiro

22/10/2020 às 17h50 • atualizado em 22/10/2020 às 20h44

Faleceu na tarde desta quinta-feira (22), aos 74 anos, o poeta repentista José Emílio de Morais, conhecido como Zé Morais, um dos mais longevos e respeitados poetas da cultura paraibana.

De acordo com informações da sua companheira, Zé Morais faleceu em casa, no Bairro das Capoeiras, por voltas das 15:00, e a suspeita é de infarto.

Nos últimos dias, Zé Morais apresentou pressão alta e foi diagnosticado com pneumonia. Ele estava sendo medicado em casa após consultar um médico.

Por causa dos sintomas de pneumonia, havia também a suspeita de Covid-19. Mas ele fez teste em laboratório e o resultado deu negativo. Os detalhes sobre o sepultamento ainda não foram confirmados pela família.

VEJA TAMBÉM

Repentista dá show de irreverência, talento e conta como se tornou um dos maiores do Nordeste

Poeta repentista paraibano Zé Morais faleceu aos 74 anos

Gigante da cultura nordestina

Zé Morais era um dos maiores poetas repentistas do Nordeste. Nascido no distrito de Bandarra, na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, ele dedicou mais de 40 anos da sua vida à viola, à poesia de cordel e ao repente. No seu currículo destacam-se CD’s, livros, programas de rádio e festivais em vários estados.

Na Rádio Alto Piranhas de Cajazeiras, apresentou o programa “Nordeste ao Som da Viola” por mais de 15 anos. Também apresentou programa na cidade de Sousa e foi um dos primeiros violeiros a comandar programa de rádio no Sertão paraibano. Participou de mais de 30 festivais em todo o Brasil e em 2018 publicou seu segundo livro, ‘Bravos Sertanejos’.

Em dezembro de 2018, Zé Morais participou do programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, onde contou sua história e, claro, cantou versos de sua autoria. Foi a última entrevista dele.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: