Autoridades avaliam sessão de combate às drogas; bispo declara que traficantes devem ser punidos

O bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles Afonso avaliou como positiva a sessão pública realizada pela Câmara Municipal, nessa segunda-feira (21), para combater as drogas no município.

Dom José afirmou que as drogas ganham uma dimensão cada vez maior na cidade, prejudicando as crianças, adolescentes e as famílias cajazeirenses. “Não podemos fechar os olhos diante desse problema”, frisou o religioso

O bispo chamou atenção das autoridades locais, regionais e da sociedade em geral para entrarem na “luta” de combate aos entorpecentes. “Nos responsabilizemos cada um, para fazer possível o combate as drogas na prevenção, recuperação e na punição daqueles que são os traficantes”, enfatizou Dom José

O vice-prefeito Carlos Rafael, revelou que o tráfico de drogas vem do crime organizado e se a sociedade ficar com trabalho de amadorismo não vai conseguir vencer esse mal. “Se ficarmos com trabalho de amadorismo não vamos conseguir combater essa grande chaga que vem assolando as famílias da cidade de Cajazeiras”, frisou

O juiz da 4ª Vara da Comarca de Cajazeiras, Edvan Rodrigues declarou que a reunião foi positiva, pois, a sociedade conclama as autoridades locais para que discutam a questão do tráfico de drogas. “Essas sessões são importantes para que as representações tragam soluções e mostrem onde estão existindo omissões das autoridades e cobrem para que haja uma maior serventia das autoridades da segurança pública no combate às drogas.

O delegado regional, Gilson Teles elogiou a iniciativa dos vereadores cajazeirenses e falou do compromisso da Polícia Civil na luta pelo combate ao tráfico na cidade e região. “Nos colocamos à disposição para participarmos de todas as ações no combate ao tráfico”, disse

O presidente da Casa Legislativa, Marcos Barros afirmou que a sessão foi de pleno êxito, pois a população teve a oportunidade de dialogar com as autoridades e denunciar alguns traficantes da cidade.

Já o comandante do 6º BPM revelou que ficou surpreso com a participação popular, porque é através da interação com a comunidade que a polícia pode realizar um trabalho eficaz.

“Nós queremos que haja essa interação e confiabilidade da população com a polícia”, finalizou.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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