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Lixão de Pombal tem 132 anos e é destaque no Estado; Governo Federal dá prazo para erradicação e prefeita declara: “Impossível”

O lixão de Pombal que existe desde a fundação da cidade, recebe em média 82,5 toneladas de lixo por dia. Veja aqui!

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06/07/2014 às 18h36

Francisca está há dez anos no Lixão de Pombal e torce por mudança (Foto: Correio da Paraíba)

O lixão de Pombal que existe há 132 anos foi destaque neste domingo (06) em todo o estado da Paraíba. Uma matéria publicada no jornal Correio da Paraíba mostra o local recebendo lixo quando o Governo Federal estabeleceu um prazo até o dia 02 de agosto para o fim dos lixões nos municípios paraibanos.

Assim sendo, falta menos de um mês para que se cumpra a exigência de não haver mais lixão nos municípios, entretanto, a situação não caminha para este fim.

De acordo com a matéria do Correio da Paraíba, as prefeituras tiveram quatro anos para elaborar planos de resíduos sólidos que incluem implantação de aterro sanitário e coletas seletivas, porém, no caso de Pombal, a realidade ainda é o lixão. 

A superintendente da Sudema, Laura Farias afirmou que nenhum gestor vai conseguir atender a exigência até agosto e disse que não chegam a 3% os municípios que têm condições de gerenciar seus lixos.

Enquanto isso…
A reportagem do jornal mostrou o caso de Francisca Ana dos Santos, 46 anos, que há dez anos é catadora de material reciclado no lixão de Pombal. Ela torce pela extinção do lixão e planeja trabalhar na coleta seletiva.

O lixão de Pombal que existe desde a fundação da cidade, recebe em média 82,5 toneladas de lixo por dia. A gestão da prefeita Polyana Dutra diz que quando a cidade tiver um aterro sanitário deve passar a receber os lixos dos municípios de: Condado, São Bentinho, Cajazeirinhas, Pombal, Lagoa, Paulista, Jericó, São Domingos e Vista Serrana.

Importante salientar que a gestora afirmou ser impossível acabar com o lixão dentro do prazo determinado pelo Governo Federal. O Ministério do Meio Ambiente prevê multa para este tipo de caso, mas, não esclareceu quem vai arcar com os custos.  

A elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos estabelece, entre outros pontos que o gestor municipal implante a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou associação de catadores, formadas por pessoas de baixa renda.

DIÁRIO DO SERTÃO

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