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VÍDEO: Com tamanho impressionante, agricultor diz ter encontrado o maior pé de algodão do mundo, em Cajazeiras

O agricultor Evangelista Simões, mais conhecido como ‘Delegado’, de 78 anos, encontrou um pé de algodão com aproximadamente 3 metros de altura e 100 metros quadrados de extensão

Por Priscila Tavares

13/05/2023 às 13h01 • atualizado em 13/05/2023 às 13h07

Um fato curioso foi registrado pela reportagem da TV e Rede Diário do Sertão na zona rural de Cajazeiras, sertão paraibano. O agricultor Evangelista Simões, mais conhecido como ‘Delegado’, de 78 anos, encontrou um pé de algodão com aproximadamente 3 metros de altura e 100 metros quadrados de extensão, e que ele acredita ser o ‘’maior do mundo’’.

A algodoeira foi localizada no sítio Barreiros e está surpreendendo agricultores que precisam ver o pé de algodão, ‘in loco’ pra acreditarem que pode ser o ‘maior do mundo’. Segundo o agricultor que descobriu a planta enquanto andava pela propriedade do seu vizinho, a planta o pé de algodão é ‘’o mais lindo que já viu’’.

“Esse pé de algodão eu avistei ele aqui, está com dois anos mais ou menos. A altura dele é pouca, vamos dizer uns 3 metros por aí, agora ao redor dele tem 44 metros. Agora procure no mundo se tem um desse tamanho que eu desafio. Para mim é o maior do mundo e o mais lindo que eu já vi”, disse o agricultor.

Delegado dos Barreiros como é conhecido, disse em entrevista à TV e Rede Diário do Sertão que no primeiro ano em que descobriu a planta conseguiu tirar cerca de 12 quilos de algodão.

Evangelista Simões e pé de algodão de 100 m² (Foto: Diário do Sertão)

“No primeiro ano que eu vi, ele dava uns 10 ou 12 quilos de algodão, mas o ano passado foi mais pouco. Nesse ano ninguém sabe”, disse.

QUER CONHECER?

O agricultor disse que as pessoas que quiserem ver pessoalmente o pé de algodão podem se deslocar até o sítio Barreiros, na zona rural de Cajazeiras e se dirigirem até a sua residência, que ele exibirá a algodoeira com ‘’maior prazer do mundo’’.

O OURO BRANCO

O algodoeiro é o nome vulgar dado a várias espécies do género botânico Gossypium L., da família Malvaceae. Existem cerca de 40 espécies, arbustivas, nativas das regiões subtropicais e tropicais, algumas das quais são utilizadas para a produção da fibra têxtil conhecida como algodão. Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura. As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos. As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters). As espécies mais utilizadas para fins comerciais são G. hirsutum (Estados Unidos e Austrália), G. arboreum e G. herbaceum (Ásia), e G. barbadense (Egipto). Os linters são, geralmente brancos, mas existem também variedades com cor castanha ou verde que, para não contaminarem geneticamente a variedade branca, têm a sua plantação banida junto às grandes produções de algodão.

Pé de algodão de 100 m² na zona rural de Cajazeiras (Foto: Diário do Sertão)

ALGODÃO NA ECONOMIA

O Brasil é um dos maiores exportadores de algodão do mundo junto com os Estados Unidos, Índia e Paquistão. A Bahia fica em segundo lugar como maior produtora do país. Do algodão tudo é aproveitado, desde o caroço, a casca do caroço, o línter e, principalmente, sua fibra longa natural, que possui alta procura comercial. A indústria desses produtos movimenta a economia mundial, a fibra e derivados como línter estão entre um dos produtos mais importantes para diversos segmentos como o da tecnologia e indústria têxtil.

DIÁRIO DO SERTÃO

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