Paraíba tem segunda maior queda do Nordeste na safra de feijão, diz IBGE
PB teve queda de -59,6% na segunda safra de dezembro, segundo IBGE. Levantamento mostra ainda, que seca comprometeu a safra de feijão na PB.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou uma queda de -59,6% na segunda safra de dezembro na Paraíba, comparado ao mesmo período de 2015. A reavalição negativa da Paraíba, juntamente com outros estados nordestinos, puxaram a baixa da safra nacional que registrou queda de 2,1%, encerrando 2016 com 2,6 milhões de toneladas.
A Paraíba aparece como o segundo estado nordestino com reavaliação negativa mais intensa, ficando atrás apenas do vizinho Pernambuco. De acordo com os dados do IBGE a baixa na safra de feijão no estado foi de -59,6%.
Além da Paraíba, as reavaliações negativas mais intensas foram em Pernambuco (-63,3%), Sergipe (-29,9%) e Maranhão (-10,9%), principalmente devido à falta de chuvas. Os números do Nordeste provocaram uma queda de -22,2% na contagem da segunda safra nacional de feijão, segundo o órgão.
Estimativas para 2017
A estimativa do IBGE para a produção total de feijão em 2017 é de 3,3 milhões de toneladas com aumento de 26,9% em relação a 2015. De acordo com o instituto, boa parte das informações das estimativas para as 2ª e 3ª safras é formada por projeções realizadas pelo cálculo de médias dos últimos cinco anos, eliminando-se os extremos.
O crescimento esperado resulta, segundo o IBGE, do acréscimo na área a ser colhida, estimada em 1.792.603 hectares, 23,9% maior que no período anterior, quando muitas lavouras da Região Nordeste foram afetadas pela seca.
O aumento das estimativas de área plantada e da área a ser colhida decorre também do bom preço do produto, que se manteve em um patamar elevado durante 2016. Também há previsão do aumento no rendimento médio (13,0%), que poderá alcançar 905 kg/ha.
As produções do feijão segunda e terceira safra devem alcançar 1.186.834 toneladas e 495.856 toneladas, respectivamente.
Todos os dados divulgados podem ser conferidos no site do IBGE.
G1
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