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Cadelinha que comoveu o país após tentativa de expulsão de igreja é retirada da cidade

A história de Alaíde foi marcada por muitos fatos tristes, inclusive teve parte do corpo queimado com água quente. Confira aqui!

Por Diário do Sertão

03/06/2016 às 17h03 • atualizado em 08/06/2016 às 15h18

Resgate de Alaíde na cidade de Monte Horebe, no Sertão da Paraíba

A cadelinha Alaíde, da cidade de Monte Horebe, que comoveu o país inteiro após a tentativa de expulsão da igreja (Paróquia São Francisco de Assis), um dos seus espaços preferidos foi retirada do município nessa quinta-feira (2). Alaíde havia sofrido um atentado ano passado quando jogaram água quente em parte do seu corpo e após matéria publicada pelo Diário do Sertão ganhou simpatizantes do Brasil inteiro, inclusive do Padre Fábio de Melo que chegou a compartilhar a postagem do noticioso do Sertão paraibano.

Uma equipe da cidade de João Pessoa e de Campina Grande vieram especialmente a Monte Horebe para fazer o resgate de Alaíde, que após passar uma cirurgia na capital (para não ter filhotes), será adotada a uma campinense, que já é dona de outros seis cães. O momento de despedida de Alaíde foi marcado por muita emoção e lágrimas, pois a jovem Jéssica Dias estava acostumada a cuidar da cadelinha, mas disse não ter disponibilidade para adotá-la.

Momento da partida de Alaíde para João Pessoa-PB

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O apoio a causa da cadelinha e resgate na cidade sertaneja partiu do Fórum Municipal de Proteção e Bem Estar Animal da cidade de Campina Grande, através de Socorro Souza e Rodrigo Freire, além de Andreia Medeiros da ONG Missão Patinhas Felizes e Michelle Cristina, da ONG Harmonia dos animais abandonados (HARPIAS), além do apoio da jovem Jéssica Dias, de Monte Horebe, que alimentava e medicava a cadela.

A cadelinha que comoveu o país com sua história agora tem novo endereço e sua nova protetora e tutora é Magna, da cidade de Campina Grande. O resgate foi idealizado por Andreia Medeiros com o apoio instituição da ONG Harpias, que presidida pela advogada e vice-presidente do Comitê de Defesa Animal da OAB na Paraíba, Catharina Andrade.

Andreia Medeiros, que participou pessoalmente do resgate informou que a viagem durou cerca de 10 horas para realizar o resgate de Alaíde, mas foi por uma boa causa.

A cadela gostava de ficar na Igreja e é conhecida nacionalmente

A cadela gostava de ficar na Igreja da cidade

Missão
Socorro Souza disse que foi graças a repercussão do caso a nível nacional, que conseguiu essa adoção definitiva para Alaíde.

“O fato em si é comovente e para garantir a segurança e o bem estar físico e psicológico da cadelinha Alaíde, ela será retirada da cidade que apesar de tê-la condenado a viver na rua ela ama, apesar dela demonstrar respeito as dores de quem perdeu um ente querido e ir ao enterro mostrando que mesmo na dor, a esperança e a vida continuam, não a enxergaram, apesar dela demonstrar a todos na escola da cidade quando ia assistir às aulas junto com alunos e demonstrou bom comportamento, ficando quieta e acompanhando a todos no fim da aula, ela não foi adotada e por fim, na casa de Deus, cujo padroeiro é São Francisco de Assis, protetor dos Animais, ela não foi bem-vinda” argumentou a defensora da causa animal.

Cadela queimada na região Cajazeiras gostava da igreja

Cadela queimada na região CZ gostava da igreja

Despedida
Alaíde parecia sentir que era sue último dia na cidade de Monte Horebe, pois nessa quinta-feira (2), Jéssica Dias a levou para casa, mas ela fugiu e foi para escola. Depois a jovem foi buscá-la e novamente a cadelinha saiu de casa e foi para a Igreja, e somente pela terceira vez, já quase noite, ela ficou em casa, quando foi resgatada.

Interessados
A reportagem foi visualizada, comentada e compartilhada por centenas de brasileiros. Mais duas pessoas se interessaram em adotar a cadelinha, uma da cidade de Cajazeiras e outra de Poço José de Moura, mas as entidades de proteção animal chegaram primeiro e asseguraram um final feliz a Alaíde.

DIÁRIO DO SERTÃO

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