Emocionada, aposentada denuncia Rabecão e faz apelo pra construção de IML em CZ.Vídeo
Emocionada, a aposentada também fez um apelo aos políticos e as autoridades para que seja construído um IML na região de CZ
A aposentada Maria Célia procurou a reportagem do Portal e TV Online Diário do Sertão, para denunciar a demora da viatura do Rabecão para levar o corpo de seu irmão Francisco Hélio da Silva para o Instituto Médico Legal (IML) em Patos. O caso aconteceu no dia 17 de abril do corrente ano, quando o popular que tinha 50 anos, foi encontrado morto com uma corda no pescoço dentro da residência no sítio Lagoa do Mel, zona rural de São João do Rio do Peixe.
A Polícia Militar informou que o corpo foi encontrado por volta das 13h. A perícia e o delegado chegaram ao local às 15h. A família tentou conseguir um laudo médico para tentar evitar que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Patos, mas não conseguiu e o corpo só foi retirado do local em uma viatura do Rabecão por volta das 18h.
“Como nós não conseguimos o laudo, o corpo deveria ter seguido para Patos, mas no dia seguinte, quando liguei por volta das 8:30h fui informada que o corpo ainda não tinha chegado no IML. Só as 15h, o corpo chegou para na casa da família, e ainda veio dentro de um saco, um cheiro insuportável ficando praticamente impossível de ser velado”, disse a aposentada Maria Célia, irmã da vítima.
Emocionada, a aposentada também fez um apelo aos políticos e as autoridades para que seja construído um IML na região de Cajazeiras, para amenizar a dor das famílias que precisam esperar horas e até dias para realizar o velório dos entes queridos.
O Outro lado
O delegado seccional George Wellington falou sobre o caso e garantiu que não houve atraso da viatura do Rabecão na ocorrência. “Falei com o delegado Francisco Filho que estava de plantão e ele me passou que não houve atraso”, disse.
Francisco Filho disse ainda que, a irmã da vítima teria ficado inconformada com a ida do corpo para o IML em Patos. “Talvez ela tenha feito essa denúncia para tentar nos prejudicar. Mas, esse é o procedimento legal e não podemos mudar para atender costumes antigos”, disse o delegado George.
O delegado revelou também que o Rabecão de Cajazeiras estaria quebrado na data do ocorrido e, por essa razão, a ocorrência foi atendida pelo veículo da cidade de Sousa.
Assista o depoimento da aponsentada a TV Diário do Sertão
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