VÍDEO: Diretora do HUJB diz que médicos pedem exoneração porque sofrem pressão social e são agredidos
Paula Maia saiu em defesa do Hospital Universitário Júlio Bandeira e pediu que a rede de saúde pública e a sociedade ajudem a resolver a situação
Durante entrevista no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, a superintendente do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), Paula Maia, saiu em defesa do hospital e pediu que a rede de saúde pública e a sociedade ajudem a resolver a situação.
Nesta segunda-feira (09), o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os serviços médicos no pronto atendimento pediátrico do Hospital Universitário Júlio Bandeira, justificando que faltam médicos nos plantões.
A superintendente Paula Maia afirma que não há possibilidade de realizar contratação emergencial de pediatra. Mas o hospital fará a convocação de pelo menos mais quatro médicos na lista do último concurso. Se eles não aceitarem a proposta, poderá ser feito um processo seletivo simplificado.
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A diretora ressalta que a culpa pelas falhas na rede de saúde não é só do HUJB, e que as demais entidades e unidades de saúde precisam fazer a parte delas.
“A gente precisa entender que a gente não é a única porta de entrada de urgência e emergência. Vocês falaram aí várias cidades que têm porta de entrada. Nós temos UPA. A Unidade de Pronto Atendimento é a porta intermediária entre as unidades básicas e os hospitais. Eu não posso dizer que é só culpa de fulano, culpa de cicrano. Nós precisamos juntos construir caminhos, e isso o HUJB tem tentado, tem feito vários movimentos e chamados”, disse Paula Maia.
“A gente também tem nossos limites. Os hospitais universitários não podem ser a resposta para tudo. Então cada um fazendo a sua parte, a população ganha e todos ganham”, completou.
Paula revela que os médicos pediatras do HUJB tem sofrido ‘pressão social’ e pressão de prefeitos, e que já houve casos em que alguns profissionais foram agredidos por usuários do sistema.
“Mães e pais que entraram e meteram capacete nas costas de pediatra. Isso também não é de hoje. Então a gente precisa chamar a mediação, precisamos ser mediadores do processo também”.
ASSISTA A ENTREVISTA COMPLETA AO PROGRAMA OLHO VIVO DA REDE DIÁRIO DO SERTÃO!
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