VÍDEO: Diretor do HRC diz que não há casos da nova variante do coronavírus, mas demonstra preocupação

O diretor do Hospital Regional de Cajazeiras, Manoel Télamo, disse no programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão que ainda não há nenhum caso que possa comprovar a nova variante do Novo Coronavírus no município. Segundo ele, o que realmente preocupa é a evolução da Covid-19 em si. Para Manoel, é um processo muito rápido principalmente nas pessoas com comorbidades.

“A questão da variante, momentaneamente a gente ainda não pegou pacientes com características que trouxessem alguma situação que fosse diferente, até o presente momento aqui no hospital. O que a gente recebe aqui são pacientes já agonizados, exacerbados por conta das doenças de base. Esse paciente ele já chega numa condição de gravidade, acabando precisando ser intubado. Essa é uma condição que nos preocupa. A evolução e a condição desses pacientes é muito rápida.”, disse Manoel Télamo.

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O diretor falou de sua preocupação quanto aos números e sobre a necessidade da unidade ter prontidão ao paciente que chegar com necessidade de urgência: “A gente se preocupa com os números, porque, como eu disse, a doença evolui muito rápido e aquela necessidade de ter o leito para ofertar a assistência ao paciente é extremamente importante”, pontuou.

Manoel Télamo tocou na tecla novamente do isolamento social e da população seguir as regras sanitárias impostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): “A gente continua pedindo consciência a população, pedindo que a população respeite as medidas do isolamento e toda aquela condição que a gente sempre relata, de uso de máscara, respeitar…”, concluiu o diretor.

Segundo o diretor do Hospital Regional de Cajazeiras, até o momento não houveram casos da nova variante na Unidade Hospitalar.
(Foto: Ilustrativa)

Mutações do Coronavírus

A variante, denominada de linhage B.1.1.7 carrega 17 mutações em diferentes pontos do código genético do vírus, alguns relacionados à velocidade de transmissão da Covid-19, foi descoberta na Inglaterra em setembro de 2020 e em poucas semanas se tornou o principal causador de 60% das infecções em Londres.

DIÁRIO DO SERTÃO

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