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De outubro a novembro, Cajazeiras registrou aumento de mais de 724 casos de Covid-19; confira o balanço

Balanço feito pelo Diário do Sertão com base em dados da Secretaria de Saúde mostra que em 30 dias Cajazeiras registrou aumento preocupante de casos

Por Jocivan Pinheiro

05/11/2020 às 07h30 • atualizado em 04/11/2020 às 22h54

País espera por vacina e vive ameaça de segunda onda da Covid-19

Um balanço feito pelo Diário do Sertão com base em dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que de outubro para novembro, Cajazeiras registrou um aumento preocupante nos casos de Covid-19.

Conforme os dados da Secretarias de Saúde, do dia 1º de outubro até dia 1º de novembro foram 724 casos confirmados a mais no município, além de 4 óbitos. Por outro lado, 733 pessoas se recuperaram.

No dia 1º de outubro, o município registrou 1.970 casos confirmados desde que a pandemia começou. No dia 1º de novembro foram 2.694 casos registrados e 2.584 recuperados.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde na noite desta quarta-feira (4), o município tem 29 casos em análise, 68 casos monitorados, 7 internos e 44 em isolamento domiciliar.

Cajazeiras registrou até a noite desta quarta, 2.729 casos confirmados de Covid-19, sendo que 2.628 já se recuperaram; 130 casos foram descartados por swab e 10.148 foram descartados por teste rápido.

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Na avaliação do bioquímico Dr. Ivan Cavalcanti, dono de um laboratório de análises clinicas em Cajazeiras, a negligência da população e as campanhas eleitorais são os principais fatores para a volta do aumento de casos de Covid-19 em várias partes do Brasil.

Segundo o bioquímico, a população parece ter perdido o medo do vírus e foi deixando de tomar as precauções necessárias. Além disso, faz mau uso da máscara ao tocar na frente dela (o correto é tocar apenas no elástico) e deixá-la folgada.

Dr. Ivan não culpa a abertura do comércio porque, segundo ele, os estabelecimentos estão cumprindo com as orientações sanitárias. Porém, faz um alerta para bares e restaurantes que não mantêm distanciamento entre mesas e cadeiras.

DIÁRIO DO SERTÃO

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