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VÍDEO: Vice-presidente da OAB-PB prevê recessão, ações jurídicas e faz alerta sobre os moradores de rua

João de Deus Quirino Filho projetou os impactos econômicos da epidemia do novo coronavírus no Brasil

Por Luis Fernando Mifô

23/03/2020 às 18h15 • atualizado em 23/03/2020 às 18h23

Em participação ao vivo nos estúdios da TV Diário do Sertão em Cajazeiras, o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional da Paraíba (OAB-PB), João de Deus Quirino Filho, projetou os impactos econômicos da epidemia do novo coronavírus no Brasil e, na sua avaliação, as consequências no comércio e na advocacia será um período de recessão, inadimplência e ações jurídicas que atingirão a iniciativa privada e o poder público.

“Esta pandemia trará diversas consequências, infelizmente a grande maioria maléfica. E acho que está se formando um grande buraco e sabe-se lá quem vai conseguir, posteriormente à pandemia, sair de tudo isso”, declarou o advogado.

Apesar da projeção negativa na economia, João de Deus defende a manutenção do isolamento social para barrar a evolução da epidemia do Covid-19. Segundo ele, o dia a dia é que vai dizer quais medidas as entidades financeiras públicas e privadas devem tomar para que não haja maiores prejuízos para elas e nem para os clientes, pois os impactos da epidemia afetam todos.

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Moradores de rua

João de Deus também chamou a atenção para os moradores de rua e as pessoas pobres que residem em comunidades sem infraestrutura e saneamento básico ideias, e que durante a quarentena não têm condições de fazerem um isolamento seguro e assistido pelas gestões públicas de saúde.

“Eu também estou tentando cumprir essa determinação das autoridades e acho que todo mundo tem que cumprir [isolamento]. Acho muito bonita essa conduta cidadã, mas eu fiz uma pergunta e quero que as pessoas reflitam: e quem não tem casa? Quantos brasileiros e brasileiras não podem ficar em casa porque não têm casa! São moradores de rua, são pessoas que padecem de ações político-sociais nesse sentido”, disse.

“A gente tem que ter essa consciência solidária, essa intenção humanitária de fazer essa reflexão de que aquelas pessoas que não têm casa, para onde vão nessa situação? Aquelas pessoas que convivem nas comunidades que são amontoadas com casas muito juntas, como é que se consegue fazer o isolamento social?”, completa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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