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VÍDEO: Diretora fala sobre novo caso suspeito de meningite e diz que não há risco de contágio no HUJB

Mônica Paulino diz que o leito de emergência do HUJB onde a criança esteve internada é semelhante ao de uma UTI em termos de esquipamentos e medicamentos

Por Jocivan Pinheiro

20/02/2020 às 15h05 • atualizado em 20/02/2020 às 15h09

Na tarde de quarta-feira (19), faleceu no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, a pequena Ana Karoline Pereira Dias, de 8 anos de idade, vítima de meningite bacteriana meningocócica. Ana Karoline residia em Cachoeira dos Índios e deu entrada no HUJB no dia 13 deste mês.

A superintendente do hospital, Mônica Paulino, explicou que a meningite foi diagnosticada no mesmo dia em que a criança deu entrada no hospital em estado grave. Porém, a transferência para um leito de UTI não ocorreu porque os primeiros exames já constaram morte cerebral da paciente.

Apesar disso, a superintendente informa que o leito de emergência do HUJB onde a criança esteve internada é semelhante ao de uma UTI em termos de esquipamentos e medicamentos.

Mônica garante que durante o tratamento da paciente, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar tomou todas as medidas profiláticas para evitar risco de contágio. Ela afirma que até agora este é o único caso confirmado de meningite bacteriana no HUJB.

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Mais um caso suspeito

Nesta quarta, outra criança sertaneja, desta vez da cidade de São José de Piranhas, deu entrada no Hospital Universitário Júlio Bandeira com suspeita de meningite bacteriana e foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos.

Segundo Mônica Paulino, foi descartada a meningite meningocócica, mas há suspeita de que seja meningite bacteriana pneumocócica, um tipo considerado menos grave da doença, mas que também pode matar se não for tratada corretamente.

Segundo Mônica Paulino, a transmissão da meningite bacteriana acontece através de contato mais próximo, quando gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Mas não há perigo de contágio estando apenas no mesmo ambiente hospitalar do paciente infectado.

Ela diz que a melhor maneira de prevenir a doença é mantendo o calendário de vacinação em dia, e alerta para os riscos da automedicação em casos de infecções bacterianas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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