Vídeo: UPA vira estacionamento em Sousa; Prefeitura anuncia data para funcionar
O engenheiro da prefeitura, John Lins revelou que o prédio não tinha condições de funcionamento.
Mais uma vez a Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Sousa repercutiu negativamente na imprensa estadual. Iniciada no governo do ex-prefeito Fábio Tyrone (PSDB) e inaugurada por duas vezes, a unidade nunca funcionou.
A TV Paraíba, afiliada da Rede Globo na Paraíba flagrou nesta sexta-feira (27), a UPA servindo apenas como estacionamento. A obra foi construída pela empresa Canteiro Construção Civil Ltda., vencedora da Concorrência e já foram investidos mais de R$ 1,5 milhão.
UPA da cidade de Sousa continua fechada
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Em 2012, o Governo Federal, financiador da obra, não liberou o funcionamento porque identificou erros na execução do projeto, como material ruim e mão de obra de baixa qualidade, o que comprometeu a segurança no local.
Em 2014, o Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) recomendou o bloqueio de R$ 200 mil que seria usado com os festejos juninos em Sousa. O objetivo era que o recurso fosse empregado na conclusão das obras da Unidade de Pronto Atendimento da cidade.
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A moradora Zita Lopes, que mora próximo ao local lamentou o fato e disse que se a UPA estivesse funcionando ia melhora a saúde de Sousa. “Um exame a gente tem que fazer particular”.
Como a UPA não funciona, o jeito é procurar o Hospital Regional de Sousa. A cabeleireira Aparecida Barbosa declarou que a população é que vive na “sofrência”.
A Secretaria de Saúde de Sousa alega que há três anos tenta colocar a unidade em funcionar. Ana Vitória, diretora de planejamento de Sousa disse que a prefeitura tenta abri a UPA desde 2013.
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A prefeitura informou que teve que investir mais R$ 900 mil, além dos recursos do projeto original. Ana Vitória informou que o próximo passo é equipar as UPA e capacitar profissionais. “Pelo andar da carruagem até o mês de julho estaremos entregando à população”.
O engenheiro da prefeitura, John Lins revelou que o prédio não tinha condições de funcionamento, pois foi recebido da gestão de Tyrone com “gambiarra” na energia. Ele elencou outros problemas considerados graves na obra.
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