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Vídeo:Mãe rebate médica do HUJB, declara negligência e revela: “Ficava fazendo unha”

“Desconfiei porque ela era o tempo todo no celular e fazendo unha”, contou a mãe durante sessão na Câmara de Vereadores.

Por Diário do Sertão

19/05/2016 às 18h23 • atualizado em 20/05/2016 às 08h20

A funcionária pública Maria Jusinere (Nerinha) rebateu durante a audiência pública dessa terça-feira (17), na Câmara Municipal, as declarações da médica recém-contratada do Hospital Universitário Júlio Bandeira, em Cajazeiras, Raysa Lima sobre o atendimento a sua filha, a menina Maria Gabrielle, de 8 anos, que morreu de apendicite no mês de março deste ano.

Mãe de Gabrielly rebateu as declarações de médica

Mãe rebateu as declarações de médica

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De acordo com a mãe, o caso da pequena Gabrielle foi diferenciado, pois houve “imprudência e negligência médica comprovados”. A mãe elogiou a diretora do HUJB, Mônica Paulino e disse que, se o atendimento tivesse sido feito por ela, a criança não teria morrido.

A mãe disse que suas críticas não são direcionadas a todos que fazem o hospital, mas somente ao atendimento que foi dado a Gabrielle e alertou: “A questão está com a humanização dos médicos”.

Gabrielle com o tio em Cajazeiras

Gabrielle com o tio na cidade de Cajazeiras

Nerinha questionou o fato da sua filha ter sido medicada com buscopan, quando deveria tomar antibiótico, já que estava com quadro infeccioso. Ela relatou toda a história da criança, desde as idas ao HUJB até a morte no hospital de Patos e declarou que a médica que atendeu a menina em Cajazeiras mandou ir para casa porque “não sabia o quê fazer”.

A funcionária pública relatou também que a médica do HUJB diagnosticou Gabrielle com pneumonia e a própria menina “baixou a roupa e disse para a médica que a dor era na barriga e não no pulmão”.

Ela contou que a médica insistia que Garielle tinha apenas “uma infecçãozinha”, adiantando que queria a todo custo que menina ficasse internada. “Desconfiei porque ela era o tempo todo no celular e fazendo unha”.

Já no Hospital Regional de Cajazeiras, a mãe revelou que teve toda assistência e médica chegou a chorar quando viu a situação crítica de Gabrielle. “Ela entrou em pânico e não saiu de perto de Gabrielle”

DIÁRIO DO SERTÃO

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