Paraíba registrou 881 casos de microcefalia com 24 mortes, uma delas na região de Cajazeiras
O Governo do Estado, por meio da SES, vem desenvolvendo uma série de atividades de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional de Resposta Rápida, no período de agosto de 2015 até a segunda semana de maio de 2016, registrou 881 casos de microcefalia em 135 municípios. Destes casos, 125 foram confirmados com base nos laudos dos exames de imagem e/ou resultados de exames laboratoriais para detecção do vírus zika; 418 descartados para a microcefalia relacionada à infecção congênita e 338 estão sendo investigados.
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Dos casos notificados na Paraíba, 24 evoluíram para óbito, sendo confirmados 11, nos municípios de Sapé (2); São José do Sabugi (1); São João do Rio do Peixe (1); Santa Rita (2); Olivedos (1); Juazeirinho (1); João Pessoa (1); Conde (1) e Campina Grande (1). Três foram descartados e 10 estão sendo investigados.
Para outros esclarecimentos, deve-se entrar em contato com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da SES, por meio do endereço eletrônico: [email protected] ou pelo telefone: 0800-281-0023.
Ações – O Governo do Estado, por meio da SES, vem desenvolvendo uma série de atividades de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. Dentro da ação de visitas domiciliares, de janeiro até o início de maio, foram visitados 2.849.704. Ainda foram trabalhados 2.382.967 e 305.206 estavam fechados.
Para intensificar as atividades, o Estado conta com o apoio do Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil, Polícia Militar, além dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias.
Sala de Situação – De dezembro de 2015 até abril de 2016 foram registradas 1149 denúncias da população de 55 municípios sobre possíveis focos do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika, chikungunya).
A Sala de Situação funciona no Espaço Cultural, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, com a presença de representantes da Gerência de Vigilância Ambiental, da SES; Defesa Civil; Polícia Militar; Exército Brasileiro e Corpo de Bombeiros.
Das 1149 denúncias, 919 foram por meio do Aedes na Mira; 81 pelo telefone fixo; 74 via central de atendimento; 37 por celular; 29 pelo whatsapp; seis por email e três por redes sociais.
Além do aplicativo para dispositivos móveis, as denúncias podem ser registradas por meio da Central de Atendimento, pelos números 3218-7303/ 7603/7713 e 0800-281-0023 e 9-8822-8080.
Alô Mãe – O programa de monitoramento de gestantes Alô Mãe também funciona no Espaço Cultural e acompanha, por meio de ligações telefônicas, o processo de cuidado no pré-natal das gestantes, em todo Estado.
No período de 4 de março a 29 de abril, o programa realizou 2.853 ligações para gestantes de 92 municípios. Foram atendidas (atendimento concluído) 969 grávidas. Quanto às condições de saúde, os maiores problemas encontrados foram: infecção urinária; anemia; hemorragia; exantemas (manchas avermelhadas) e violência doméstica.
A partir das informações, disponibilizadas pelas gestantes, será considerado alerta o fato de terem apresentado sintomas e/ou sinais das doenças ocasionadas pelo mosquito (dengue, zika e chikungunya) durante a gestação. Nestes casos, de imediato, serão orientadas a buscarem os serviços de referência, considerando o Protocolo de Atenção à Microcefalia do Estado da Paraíba.
DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria
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