VIXE: Câmara de Cajazeiras aprova título de ‘Persona non grata’ a médico acusado de maltratar criança no HUJB – Leia o decreto!
O título de 'Persona non grata' foi proposto pelo vereador Neguin do Mondrian e aprovado por todos os vereadores presentes
A Câmara Municipal de Cajazeiras aprovou, na sessão ordinária desta segunda-feira (25), o título de “Persona non grata” ao médico Rosivan Maia Alves, que atende no Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB).
O médico está sendo acusado de ter maltratado a agricultora Elizabete Pereira da Silva e sua filha de 2 anos de idade no último final de semana, quando a criança deu entrada no hospital com dor de garganta e febre. Segundo a mãe, o médico foi grosseiro e chegou a machucar a menina.
O título de “Persona non grata” foi proposto pelo vereador Alysson Lira (Neguin do Mondrian – PSD) e assinado pelos vereadores Neto da Vila Nova (PPL), Ivanildo Dunga (PMN), Eriberto da Cagepa (PP) e o presidente Nilson Lopes (PDT). Além da aprovação do título, os vereadores debateram sobre as recentes denúncias de mal atendimento no HUJB.
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Ivanildo Dunga convocou a Câmara para se impor contra o médico Rosivan Maia e apurar o caso para que ele seja punido não apenas profissionalmente, mas juridicamente também.
Em seguida, o vereador solicitou uma sessão especial com gestores de saúde, entre eles o Conselho Regional de Medicina (CRM), para debater a saúde pública da cidade, sobretudo esclarecer as denúncias contra o HUJB, que na maioria dos casos envolvem reclamações de mal atendimento por parte dos médicos.
A versão do hospital
Em conversa com a nossa reportagem, a diretora do HUJB, Mônica Paulino, disse que o médico acusado de maltratar a criança já foi afastado para que sua conduta seja apurada. Porém, ela acha que houve excesso e falta de compreensão por parte da mãe em relação ao sistema de atendimento do HUJB, que é por classificação de risco.
Segundo a diretora, esse caso específico não foi classificado como de urgência, mas o médico se dispôs a atender após apelo da mãe. Entretanto, a mulher não teve paciência de esperar que as crianças com problemas mais graves fossem atendidas primeiro, e por isso recorreu à polícia. Para Mônica Paulino, a atitude foi desnecessária.
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