header top bar

section content

VÍDEO: Filme cearense ‘Uma Voz Chamada Francisca’ é exibido em Cajazeiras e amplia debate sobre feminicídio

A exibição do longa-metragem será feita no auditório da UFCG, campus Cajazeiras. A obra aborda violência contra a mulher, feminicídio, direitos das mulheres, questões de gênero e a religiosidade popular do Nordeste

Por Luiz Adriano

25/11/2025 às 18h14 • atualizado em 25/11/2025 às 18h16

O auditório da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cajazeiras, recebe na noite desta terça-feira, às 19h, a exibição do longa-metragem Uma Voz Chamada Francisca, produção cearense que aborda violência contra a mulher, feminicídio, direitos das mulheres, questões de gênero e a religiosidade popular do Nordeste. O evento é gratuito e aberto ao público.

O estudante de História da UFCG Davi França, integrante do grupo Saberes Locais, participou do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, para divulgar a atividade.

Davi destacou a importância da obra que tem a direção de Lamarque Dias, juntamente com Vaniele Oliveira. Ele reforçou que a exibição busca chamar atenção para a temática do feminicídio, além de abrir espaço para um debate necessário sobre violências contra a mulher.

O filme é baseado em fatos reais. A narrativa apresenta a história de Francisca Augusta da Silva, jovem de 16 anos que foi vítima de violência em 1958 na cidade de Aurora, no Cariri cearense. Ela morreu após ser assassinada por Francisco Ferreira, seu ex-noivo, que não aceitava o fim do relacionamento. Com o tempo, Francisca se tornou uma figura de devoção popular no município.

“Decorrente disso, Francica se tornou uma santa popular dentro do catolicismo não oficial na cidade de Aurora. Embora a Igreja Católica não reconheça como santa de fato, as pessoas de Aurora têm uma devoção popular pela Francisca”, explicou o estudante.

Banner de divulgação

A produção é realizada pela Lamarck Promoções, com apoio da Secretaria de Cultura de Aurora por meio da Lei Paulo Gustavo, além de amigos e colaboradores.

Após a exibição na UFCG, haverá um debate aberto ao público, reforçando o caráter formativo do evento e ampliando a reflexão sobre violência de gênero e religiosidade no Alto Sertão.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: