VÍDEO: Padre de Cajazeiras revela que Igreja Católica já discute fim do celibato em casos específicos
Monsenhor Gervásio Queiroga demonstrou ser simpático à ideia de ordenar pessoas que são casadas
Monsenhor Gervásio Queiroga, padre da Diocese de Cajazeiras e uma das mais respeitadas personalidades da Igreja Católica, demonstrou ser simpático à ideia de ordenar padres algumas pessoas que são casadas e se dedicam à missão de evangelizar em locais de difícil acesso da Igreja.
Ao ser questionado sobre o que pensa do celibato, ele citou o caso de lideranças católicas que estão na região da Amazônia e na África a serviço da igreja, são casadas, mas não são padres. Para situações como essa, Papa Francisco abriu a discussão sobre a possibilidade de ordená-los sem exigir o celibato matrimonial.
“Não são intelectuais, mas são pessoas profundamente eclesiais. Então, uma hipótese seria, nessas áreas desafiadoras, a igreja ordenar os chamados homens comprovados na sua liderança, na sua fidelidade”, comentou.
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Padre Gervásio disse que ordenar pessoas casadas não seria algo inédito na história da Igreja. Ele lembrou que o Papa Pio XII chegou a permitir que cinco anglicanos casados se ordenassem.
Contudo, o monsenhor lamenta que o conceito de celibato tenha sido reduzido apenas à questão matrimonial (aquele que não é casado), quando, na verdade, segundo ele, o celibatário tem que abdicar de tudo em nome da Consagração, inclusive das tentações da carne, entre elas o sexo. Deve ser um valor moral e não apenas uma condição social.
“Celibato hoje é uma condição, não um valor. Celibato é aquele que não é casado. Isso não é valor nenhum. Eu prefiro a palavra ‘castidade consagrada’. Quer dizer, você vive realmente moralmente, é íntegro e em Consagração da sua sexualidade. Não é renunciar à sexualidade, pura e simplesmente, mas é colocá-la no serviço de Deus.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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