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Em mensagem de Semana Santa, grupo espírita de Cajazeiras explica relação do espiritismo com o cristianismo

Palestrantes destacam a ressurreição de Cristo como prova de que a morte não é o fim permanente, mas uma passagem do espírito para outra dimensão

Por Luis Fernando Mifô

15/04/2017 às 15h07 • atualizado em 15/04/2017 às 19h46

O Grupo Espírita Os Cireneus do Caminho, de Cajazeiras, também deixou sua mensagem sobre a Semana Santa, em especial a Páscoa, na TV Diário do Sertão, assim como já haviam feito os católicos e evangélicos.

Muitos ainda não sabem, mas a doutrina espírita também tem como base o cristianismo, e é esse ponto que os palestrantes Lúcia Ciebra e Anderson Rolim destacam em suas mensagens.

Lúcia ressalta a ressurreição de Cristo como prova da vitória do espírito sobre a carne e de que a morte não é o ponto final da vida plena, mas a passagem do espírito para outra dimensão.

“Respeitamos e compartilhamos o simbolismo da Páscoa comemorada pelos judeus e pelos cristãos católicos. Nós, cristãos espíritas, acrescentamos a liberdade conquistada pelos judeus e cristãos ou de qualquer outro povo no planeta e acrescentamos os dez mandamentos como clímax da missão de Moisés por ser um código de todos os tempos e de todos os países e tem, por isso, um caráter divino. A ressurreição de Cristo representa, sobretudo, a vitória sobre a morte do corpo físico e anuncia a imortalidade e sobrevivência do espírito em outra dimensão da vida.”

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Anderson Rolim, palestrante dos Cireneus do Caminho, de Cajazeiras

Anderson Rolim, por sua vez, avalia os ritos simbólicos da Semana Santa – como os banquetes com alimentos específicos, o jejum, entre outros – afirmando que os cristãos devem compreendê-los como sendo uma alegoria dos ensinamentos de Jesus para a transformação espiritual.

“Na verdade toda essa simbologia representa algo muito superior a aquilo que nós aprendemos até então. Representa um ponto de partida para reflexões profundas acerca da nossa conduta moral e de tudo aquilo que desejamos para o nosso futuro.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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