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Cardeal que lutou contra ditadura morre no momento em que o Brasil passa por novo golpe, diz padre

Padre Francivaldo dedica seu Direto ao Ponto ao cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, que faleceu na quarta-feira e foi sepultado nesta quinta, em São Paulo

Por Jocivan Pinheiro

15/12/2016 às 19h21 • atualizado em 15/12/2016 às 19h22

O Direto ao Ponto dessa semana do padre Francivaldo é dedicado ao cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, que faleceu na quarta-feira (14) e foi sepultado nesta quinta, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 28 de novembro com broncopneumonia, no Hospital Santa Catarina. Na terça (13), o estado de saúde do arcebispo emérito da Arquidiocese de São Paulo havia piorado. Ele estava na unidade de terapia intensiva (UTI) devido a problemas renais.

Dom Paulo tinha 95 anos de idade, 71 de sacerdócio e 76 de vida franciscana. Ele era cardeal desde 1973 e foi arcebispo metropolitano de São Paulo entre 1970 e 1998. O velório foi na Catedral da Sé.

O trabalho pastoral de Arns foi voltado principalmente para os habitantes da periferia, os trabalhadores, para a formação de comunidades eclesiais de base nos bairros e para defesa e promoção dos direitos humanos. O portal Memórias da Ditadura, do Instituto Vladimir Herzog, relata parte da atuação do cardeal, que ganhou destaque em 1969, quando passou a defender seminaristas dominicanos presos por ajudarem militantes que se opunham à ditadura militar.

DIÁRIO DO SERTÃO

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