Vereadores de Marizópolis podem invalidar aprovação das contas de Alexciana Braga
Mesmo com parecer contrário do TCE, os vereadores de situação aprovaram as contas da ex-prefeita.
Os vereadores de oposição da cidade de Marizópolis declaram neste final de semana que vão fazer de tudo para invalidar a aprovação das contas da ex-prefeita Alexciana Braga pela Casa Legislativa, que foi votada na sessão do último sábado (05).
Seis vereadores votaram a favor da aprovação, dois foram contra e um não compareceu a sessão. Alexciana teve suas contas (2007/2008) reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que lhe imputou um débito de cerca de dois milhões de reais, para que sejam devolvidos aos cofres públicos.
A ex-gestora é sobrinha do atual prefeito. José Vieira (PSC) detém 2/3 dos vereadores da Câmara Municipal.
O TCE vai acionar o Ministério Público para tomar providências quanto à devolução do dinheiro que foi gasto pela ex-prefeita e não foram comprovadas as despesas públicas.
Entenda o Caso
Os vereadores da cidade de Marizópolis votaram é aprovaram nesse sábado (05), as contas da ex-prefeita e sobrinha do atual gestor, Alexciana Braga, referentes aos exercícios de 2007 e 2008.
A aprovação da câmara derrubou os pareceres do Tribunal de Contas do Estado, que rejeitou as contas da ex-gestora e imputou débitos. O placar na Casa Legislativa da cidade saiu de 6×2.
O TCE emitiu parecer contrário à aprovação das contas de 2008 de Alexciana Braga, e a mandou devolver aos cofres públicos a importância de R$ 2.499.911,72 por despesas irregulares.
A rejeição das contas da ex-gestora foi devido à compra de material de construção a fornecedores que não existem, como: compra de mais 43 mil ao senhor Jackson Batista de Sousa, que não é comerciante, e sim um Gari da cidade; compras de cerca de 700 mil ao senhor Francisco de Assis Fernandes, que é uma pessoa carente do município. Além de despesas com a Construtora Arorense LTDA, com 707 mil, a GMD Contruções LTDA, que levou 349 mil e a Construforte, que conseguiu embolsar 213 mil reais.
Alexciana teve suas contas de 2007, também reprovadas, e o TCE lhe imputou um débito de R$ 536.831,98 por despesas não comprovadas.
DIÁRIO DO SERTÃO
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