VÍDEO: Heron Cid critica indiferença dos próprios deputados sobre perda de cadeiras na Câmara e Assembleia
O jornalista demonstrou preocupação com a falta de mobilização popular diante do cenário e chamou atenção para os impactos práticos da redução
Em comentário no programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, o jornalista Heron Cid avaliou a votação no Congresso Nacional sobre o veto presidencial ao projeto de lei que criava 18 novas cadeiras na Câmara dos Deputados, elevando o total para 531 parlamentares. A proposta, vetada pelo presidente Lula, teve como relator o deputado federal paraibano Damião Feliciano (União Brasil).
Segundo Heron, a medida foi uma “manobra” articulada na Câmara para evitar a recontagem das vagas e, assim, impedir prejuízos a determinados estados. Com o veto mantido, a Paraíba corre o risco de perder dois deputados federais, reduzindo sua bancada de 12 para 10 representantes em Brasília, além de ver a Assembleia Legislativa encolher de 36 para 30 deputados estaduais.
O jornalista demonstrou preocupação com a falta de mobilização popular diante do cenário. “Apesar da Paraíba estar ameaçada de cair de 12 para 10 deputados federais e a Assembleia Legislativa perder seis cadeiras, não há qualquer comoção, mobilização popular ou social para manter essas vagas”, criticou.
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Heron chamou atenção para os impactos práticos da redução. “Isso representa na prática para a Paraíba o risco de perder, por exemplo, recursos federais, diminuir a possibilidade de alocação de verbas e até deixar regiões do Estado órfãs de representação”, destacou.
Na visão do comunicador, a apatia da classe política e da própria sociedade é um dos aspectos mais preocupantes. “Até os próprios parlamentares que podem ser prejudicados não estão se mobilizando na proporção que essa causa demandaria e nem sensibilizando a população, as instituições e as entidades do Estado”, frisou.
Por fim, Heron lamentou a indiferença da opinião pública em relação à redução de representatividade. “É como se para o paraibano tanto faz como tanto fez. O mais grave é que, para os paraibanos e paraibanas, dois deputados federais a menos e seis estaduais a menos não fazem a menor diferença”, concluiu.
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