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VÍDEO: “Linguagem baixa, sem valores de família”, diz Heron Cid ao criticar Eduardo Bolsonaro e Silas Malafaia

O jornalista falou sobre o novo caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, após a divulgação de áudios autorizados pelo STF e obtidos pela Polícia Federal

Por Luiz Adriano

22/08/2025 às 19h52

O jornalista Heron Cid comentou, no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, sobre o novo caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, após a divulgação de áudios autorizados pelo Supremo Tribunal Federal e obtidos pela Polícia Federal. Para ele, cada avanço da investigação revela “novas minhocas” e escancara o funcionamento do bolsonarismo por dentro.

Segundo Heron, os diálogos mostram que o objetivo central das articulações em torno de anistia não é proteger os militantes de base, mas sim o próprio Bolsonaro.

“Toda essa mobilização em torno de anistia, toda essa pressão, essa articulação junto aos Estados Unidos da América, tem um único e exclusivo objetivo. Elas mostram que todo o objetivo principal e central é livrar a cara, o lombo de Jair Messias Bolsonaro”, destacou.

Heron frisou que, mesmo negando envolvimento nos atos golpistas, Bolsonaro não consegue se desvincular do papel de inspiração.

“Apesar de dizer que não tem nada haver com o que houve naquele 8 de Janeiro, e o que houve nos meses seguintes à sua derrota, não há como esconder que ele foi a principal peça de inspiração, de estímulo e muitas vezes até sutil, subliminar, que levou muita gente a cometer aquelas barbaridades e essas pessoas inocentes úteis estão pagando um preço altíssimo”, pontuou.

Críticas a Silas Malafaia e Eduardo Bolsonaro

O jornalista também comentou os áudios que revelam conversas entre Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia. Para ele, o tom utilizado pelo líder religioso está em desacordo com o papel de um pregador.

“A linguagem utilizada por alguém que se propõe e é um ministro da palavra de Deus ao conversar com Bolsonaro a título de Conselheiro, é uma linguagem completamente incompatível do que se espera de alguém com influência e com o papel que tem um líder religioso de alcance nacional. É um idioma chulo, baixo, mesquinho, tosco e até asqueroso, bem longe do que se espera de alguém com o tamanho, a influência e o papel de um Silas Malafaia.”

Heron ainda destacou o tom agressivo de Eduardo Bolsonaro em diálogo com o pai, o que, segundo ele, desconstrói a imagem de “família exemplar” pregada pelo bolsonarismo.

“O que diz o Eduardo Bolsonaro discutindo com o pai derruba de uma vez por todas o mito, entre aspas, que se criou de um Bolsonaro em família, seus filhos como porta vozes, representantes dos valores da família, Deus, fé e pátria. Eduardo Bolsonaro, deputado federal do Brasil manda um ex-presidente da República, mas antes disso, um filho manda o pai ‘tomar naquele canto’, por uma discussão sobre uma postura de Bolsonaro. Ora, alguém que se arvora, que se coloca como defensor dos valores da família, conservador, manda um pai tomar naquele canto, em que isso se parece com valores de família, de fé, de Cristianismo?”, questionou.

Heron concluiu que as gravações escancaram as contradições do bolsonarismo. “As gravações mostram um pastor que precisa de oração e um filho que parece que não teve educação”, finalizou.

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