VÍDEO: Federação União Progressista se diz oposição, mas não ‘larga os cofres do governo’, critica Heron Cid
O jornalista destaca que a federação partidária, embora seja a maior força oposicionista do país, mantém cargos estratégicos no governo, incluindo quatro ministérios e a presidência da Caixa Econômica Federal
Heron Cid comentou, no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, sobre a consolidação da super federação União Progressistas, formada pela junção do União Brasil com o Progressistas. Segundo ele, essa união cria a maior força parlamentar do Congresso Nacional, mas também evidencia “uma forte, fortíssima contradição política”. Ele ressalta que o atual sistema político brasileiro é “totalmente contraditório”.
O jornalista observa que, apesar de PP e União Brasil se apresentarem como oposição, criticando o governo, fazendo projeções sobre candidaturas alternativas e pregando uma candidatura contra Lula, essas siglas “não largam um dia o osso do governo. Aliás, o filé do governo”. Ele destaca que a federação partidária, embora seja a maior força oposicionista do país, mantém cargos estratégicos no governo, incluindo quatro ministérios e a presidência da Caixa Econômica Federal. Pergunta: “como é possível entender isso?”
Ele enfatiza que mais de 100 deputados federais e 15 senadores “se servem do governo, mas são oposição a esse governo”, e questiona a lógica dessa situação: “Cabe na cabeça de quem? Na cabeça de ninguém, mas cabe no atual modelo da política brasileira que desavergonhou totalmente, que não tem a mínima lógica, o mínimo pudor”. Heron Cid compara a postura desses parlamentares à de quem tem “um pé dentro e outro fora, o mesmo grupo que se alimenta do governo, vomita contra o governo”.
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Além disso, ele aponta que o cenário revela “uma fraqueza de um governo que aceita ser refém totalmente do Parlamento”, pagando “uma alta fatura política para ter votos no plenário, mas sem garantia de apoio para as urnas”. Para Heron, trata-se de um contexto em que “é um Congresso forte, um governo fraco e no meio dos dois um Brasil inteiro refém desse modelo de política cada vez mais deteriorado, para não chamar de desavergonhado”.
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