VÍDEO: Advogado diz que vários crimes podem ser imputados a Corrinha se ela não provar legalidade de diploma
Unifesp enviou para a Câmara de Vereadores de Cajazeiras ofício informando que o diploma de Mestrado em Educação da pré-candidata a prefeita é 'falsificação', mas ela nega
O ofício enviado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para a Câmara de Vereadores de Cajazeiras informando que o diploma de Mestrado em Educação da pré-candidata a prefeita Corrinha Delfino (Progressistas) é ‘falsificação’ poderá imputar sobre ela uma série de crimes nas esferas civil e eleitoral, caso as apurações avancem sem que a defesa consiga provar que o diploma é legal. Dentre os crimes, pode haver improbidade administrativa (Corrinha foi secretária de Educação), falsificação ideológica, falsificação de documento público, entre outros.
O advogado Joselito Feitosa, no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, ressaltou que a denúncia de suposto diploma falso não está partindo do grupo político de oposição, mas sim da própria Unifesp, que no ofício esclarece que o sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil), da qual a Unifesp faz parte, não oferta o curso de mestrado e atua exclusivamente com extensão e especialização.
Segundo Joselito, essa e outras denúncias feitas contra Corrinha ainda serão apuradas pelos órgãos policiais e judiciais competentes. Por enquanto, ela segue como pré-candidata a prefeita sem nenhum impedimento. “A preço de hoje, não se tem ainda impossibilidade [de candidatura]. Nós estamos falando é de uma questão moral, uma questão ética, não é de uma impossibilidade”, frisou.
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Em nota de esclarecimento nas redes sociais, Corrinha Delfino alega que seu diploma foi emitido por “instituição americana” e revalidado pela Universidade Aberta do Brasil na modalidade Profei – Mestrado Profissional em Educação. “A oposição agiu de má-fé ao buscar informações em polo diferente da entidade responsável pela validação de meu diploma”, afirma Corrinha.
No entanto, Joselito Feitosa contesta essa alegação e explica que diplomas educacionais não são emitidos por polos, mas sim pela instituição de ensino e educação responsável pelos polos.
“Se estão dizendo que foi ‘polo A’ ou ‘polo B’, isso não importa. O que importa é que foi da universidade. Então, não é a oposição que está dizendo que esse diploma é falso. Quem está atestando é a própria universidade. Se tem alguma coisa que comprove a veracidade do certificado, que mostrem e que a universidade exponha o que aconteceu”, destaca o advogado.
DIÁRIO DO SERTÃO
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