VÍDEO: Unifesp afirma que diploma de mestrado de Corrinha é ‘falsificação’, mas ela nega e diz que provará
Universidade Federal de São Paulo enviou ofício à Câmara de Vereadores de Cajazeiras informando que o sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil) não oferta o curso de mestrado e atua exclusivamente com extensão e especialização
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) enviou um ofício ao presidente da Câmara de Vereadores de Cajazeiras, Eriberto Maciel (Progressistas), informando que o diploma de Mestrado em Educação apresentado pela ex-secretária de Educação e pré-candidata a prefeita Corrinha Delfino (Progressistas) é ‘falsificação’. O diploma foi utilizado por Corrinha para obter progressão funcional na administração pública, ou seja, aumento salarial.
No ofício, a professora e coordenadora geral da Unifesp, Denise Ayres, explica que o sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil), da qual a Unifesp faz parte, não oferta o curso de mestrado e atua exclusivamente com extensão e especialização.
O documento diz ainda que a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), já realiza desde 2022 uma investigação sobre outras solicitações de esclarecimento de autenticidade desse tipo de diploma. O ofício informa que, pesquisando no link Diplomas Unifesp (https://diplomas.unifesp.br), é possível constatar que Corrinha não se formou na Unifesp.
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O documento ainda esclarece que o Drecreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006, apresentado no diploma logo abaixo da assinatura e dos nomes de uma suposta diretora de pós-graduação e de uma suposta pró-reitora, “dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB no Brasil e não se refere ao curso específico na Unifesp”; e que as professoras que assinam como diretora de pós-graduação e pró-reitora não pertencem ao quadro docente da Unifesp.
Corrinha nega que diploma é falso e diz que oposição agiu de má-fé
Em nota de esclarecimento postada nas suas redes sociais, a professora Corrinha Delfino alega que seu diploma foi emitido por “instituição americana” e revalidado pela Universidade Aberta do Brasil na modalidade Profei – Mestrado Profissional em Educação. “A oposição agiu de má-fé ao buscar informações em polo diferente da entidade responsável pela validação de meu diploma”, afirma Corrinha.
“Conforme documentação enviada pela assessoria educacional que promoveu o curso de mestrado junto à UAB – Universidade Aberta do Brasil, se verifica que meu curso de Mestrado Profissional em Educação foi finalizado em 2022, juntamente com vários profissionais da educação da cidade de Cajazeiras e da região”, acrescenta a professora.
Ela afirma ainda que já solicitou às instituições educacionais onde teria feito o curso de Mestrado em Educação a documentação necessária para provar a legalidade do diploma.
DIÁRIO DO SERTÃO
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