VÍDEO: Derrotas de Tyrone na Justiça e na Câmara agitam a política em Sousa; Levi Dantas traz mais detalhes
Primeiro, o prefeito e seu pré-candidato foram alvos de ação movida pelo MDB. Na mesma semana, Tyrone não conseguiu mobilizar a votação de projetos que criam novas secretarias municipais
A semana foi agitada na política da cidade de Sousa, no Sertão do estado, especialmente envolvendo o prefeito Fábio Tyrone (PSB) e a Câmara de Vereadores. No programa Olho Vivo desta sexta-feira (17), o radialista Levi Dantas fez um resumo dos fatos, com destaque para mais uma derrota de Tyrone na Justiça Eleitoral e no Poder Legislativo.
Primeiro, Levi trouxe detalhes da ação movida pelo partido MDB na 35ª Zona Eleitoral, onde o juiz José Normando Fernandes determinou que o prefeito Fábio Tyrone e o pré-candidato a prefeito Helder Carvalho (PSB) não promovam divulgação de imagens com menção de candidatura futura em locais públicos pertencentes à Prefeitura Municipal. A decisão afeta, entre outras coisas, as lives mensais que o prefeito realiza nas dependências internas da prefeitura, geralmente ao lado de Helder Carvalho, para divulgar ações de governo.
Outra derrota de Tyrone – pelo menos provisória – foi na esfera Legislativa. O prefeito tentou mobilizar vereadores da sua base para colocar em votação projetos de lei que criam mais três secretarias (Juventude, Ciências e Tecnologias; Articulação Política; Urbanismo) e pelo menos 30 novos cargos comissionados.
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Segundo Levi Dantas, alguns vereadores da base governista deixaram a sessão de terça-feira antes do encerramento demonstrando insatisfação com o prefeito porque este não teria cumprido um acordo de entregar secretarias para que eles indicassem cargos. Com a saída dos parlamentares, não houve quórum para votar o projeto das novas secretarias.
Enquanto isso, a oposição se mobilizou para que os projetos de criação das novas pastas só sejam colocados em votação quando a Câmara votar primeiro dois projetos de interesse do grupo oposicionista. O primeiro institui as emenda impositivas e o segundo determina que não é obrigação do Legislativo pagar os salários de vereadores que assumem secretarias na prefeitura.
“Com certeza, o prefeito deve ter ficado chateado, até irritado, inclusive com parte da sua bancada que, em certo momento, teve condições de votar o projeto das três secretarias, mas eles deixaram a Câmara Municipal, esvaziaram o quórum, certamente acreditando que o acordo intragrupo não havia sido cumprido, e deu esse fuzuê todo durante toda essa semana. Resta saber, quando a sessão voltar na semana que vem, como estarão os ânimos”, destacou Levi Dantas.
DIÁRIO DO SERTÃO
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