VÍDEO: Luiz Claudino quer que hospital de São João seja regional e cita ‘política’ na Central de Marcação

Em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino (Progressistas), revelou seu desejo de transformar o Hospital Municipal Capitão João Dantas Rothea em Hospital Regional do Vale do Rio do Peixe para ter uma estrutura adequada que possa atender pacientes dos municípios dessa área específica da 9ª Região de Saúde. O Vale do Rio do Peixe é formado pelos municípios de São João do Rio do Peixe, Triunfo, Santa Helena e Poço de José de Moura.

Luiz Claudino explica que a gestão seria compactuada entre Município e Estado, e disse que o secretário de Estado da Saúde, Jhony Bezerra, já tem conhecimento dessa intenção.

“Nós já temos um convênio com o governo, mas esse hospital precisa ser absorvido dentro do Estado como um hospital que possa atender aquela região, seja ele um hospital regional para o Vale do Rio do Peixe. Nós estamos trabalhando isso com o secretário e vamos tornar uma realidade”, assegurou o prefeito.

Segundo Luiz Claudino, atualmente o hospital municipal de São João do Rio de Peixe consegue suprir até 30% de uma demanda de atendimentos que seria do Hospital Regional de Cajazeiras. Transformar o João Dantas Rothea em hospital regional desafogaria ainda mais o HRC.

Luiz Claudino, prefeito de São João do Rio do Peixe

“Ingerência política” no HUJB e na Central de Marcação

Luiz Claudino ainda acredita que existe “ingerência política” dentro do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, e principalmente na Central de Marcação do Município.

Em 2022, quando a direção do HUJB decidiu que realizaria somente atendimentos pediátricos de urgência, emergência e de internação, Claudino atribuiu parte da culpa pela sobrecarga do hospital a supostas interferências políticas e defendeu que o HUJB tenha uma Central de Marcação que não seja “atrelada” aos municípios.

Segundo Luiz Claudino, a situação é ainda pior na Central de Marcação em Cajazeiras. “Ela serve como cabide eleitoral e todo mundo sabe disso. São aquelas pessoas que vivem da política a vida inteira e não entendem que a saúde é um serviço de utilidade pública, não pode ser usada como política”, criticou.

“Trocar saúde por votos, isso eu não faço. É preciso o Hospital Universitário – que não é culpa deles, mas sim da forma que foi feito – tirar isso do meio político e colocar no meio da saúde”, acrescentou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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