VÍDEO: Vereadores mostram certidão do TCE e acusam Corrinha de burlar sistema; pré-candidata nega e rebate

A vereadora Raelsa Borges (PSB) e o vereador Lamarque Barros (PSB) foram os entrevistados da edição desta quinta-feira (2) do programa Câmara em Ação, transmitido semanalmente pela TV Diário do Sertão. Na ocasião, os parlamentares apresentaram uma declaração da Diretoria de Tecnologia da Informação (DITEC) do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) assegurando que entre os anos de 2019 e 2024 o nome da pré-candidata a prefeita Socorro Delfino (Progressistas) não consta no banco de dados do Sagres como secretária de Educação de Cajazeiras, mas sim como professora.

Com base em denúncia difundida pelo ex-deputado estadual Jeová Campos e na declaração da DITEC, os parlamentares apontam que Corrinha teria acumulado cargos ilegalmente. “Vai competir a ela correr e dizer por que não foi feito o cadastro dela no Sagres”, disse Raelsa.

“A certidão oficial mostra que a secretária Corrinha burlou o sistema do Tribunal de Contas do Estado para acumular cargos e receber salários ilegais”, acrescenta a vereadora.

Trecho da declaração da Diretoria de Tecnologia da Informação do TCE (Foto: Reprodução)

Por telefone, o vereador Alysson Voz e Violão (PSB) disse que vai solicitar ao presidente da Câmara, Eriberto Maciel (Progressistas), que envie para o Ministério Público e para o TCE, com urgência, a declaração e outros documentos para que se apure as supostas irregularidades. “Nós não podemos brincar de legislar, porque lei não se discute, lei se cumpre”, falou o vereador.

“Nós, como representantes do povo, não poderíamos de forma alguma nos calar ou nos omitir de fazer a solicitação dessas informações. E agora com a confirmação, nós queremos explicações da pré-candidata a prefeita. Nós vamos passar agora para a Justiça para que tome as devidas providências”, completou.

Corrinha alega legalidade nos seus vínculos como professora

Em uma emissora de rádio local, Corrinha Delfino alegou novamente que ela é permutada com uma professora do município de Cachoeira dos Índios e apresentou documentos feitos pelos departamentos jurídicos de ambas as localidades.

Corrinha justificou que seu nome aparece no Sagres como professora e não como secretária municipal porque ela é concursada como professora e optou pelo salário de professora. A pré-candidata apresentou documentos de casos semelhantes ao seu e como a Justiça procedeu, inclusive no Estado da Paraíba.

“Estou secretária, mas sou professora efetiva dos dois municípios e quero ver quem vai provar onde está o erro. Quem vai pra Justiça sou eu”, disse Corrinha.

DIÁRIO DO SERTÃO

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