VÍDEO: “Consegui imprimir minhas opiniões”, afirma a vereadora Bruna Veras sobre presença na política
Com dois mandatos em Sousa, Bruna Veras reconhece que a presença feminina na política ainda é escassa porque sofre rejeição da sociedade machista, mas é preciso continuar conquistando espaços
A vereadora Bruna Veras, da cidade de Sousa, dedicou uma mensagem para todas as mulheres, nesse dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e fez uma importante reflexão sobre avanços e desafios ao longo da história e nos tempos atuais.
A vereadora disse que 8 de Março “é uma pausa no calendário para que a gente possa lembrar, enaltecer e reavaliar as lutas, as conquistas e a ocupação das mulheres em lugares que julgavam importantes”. No entanto, Bruna não deixou de citar o machismo como o principal obstáculo.
“Não há como a gente fugir dessa pauta, seja você feminista ou não. O machismo existe em todos os níveis da sociedade. E hoje eu observo que o imaginário feminino é ocupado por imposições e obrigações que, muitas vezes, não refletem o nosso querer. Eu observo isso no comportamento de algumas mulheres, nas conversas com amigas e colegas de trabalho. A mulher pode, sim, estar onde ela bem quiser”, afirma a parlamentar.
Bruna ressalta, entretanto, que a mulher pode também escolher ser dona do lar, desde que seja desejo dela e não uma imposição do homem. “Ela também pode querer estar, por exemplo, em casa, em tempo integral, cuidando dos filhos, da casa e do marido sem que isso possa ser visto como algo pequeno e que venha a diminuí-la enquanto mulher”, frisou a vereadora.
Com dois mandatos na cidade de Sousa, Veras também reconhece que a presença feminina na política ainda é muito escassa porque sofre rejeição da sociedade machista, mas é preciso continuar conquistando espaços.
“Posso dizer que me sinto muito à vontade nesse ambiente que é historicamente masculino, mas que eu consegui imprimir minhas opiniões, realizar debates, enfrentar desafios, consciente do meu papel e da minha missão, principalmente nos tempos de hoje, onde os números escancaram os riscos que a mulher sofre – por feminicídio, por exemplo.”
DIÁRIO DO SERTÃO
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