VÍDEO: Jeová Campos afirma que Neguinho do Mondrian era um “candidato abandonado” no grupo do prefeito

No programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o ex-deputado estadual Jeová Campos (PT) prestou solidariedade ao secretário de Infraestrutura Alysson Lira (Neguinho do Mondrian – PSD), que anunciou nessa segunda-feira (19) sua desistência da pré-candidatura a prefeito de Cajazeiras.

Campos disse que Neguinho sonha ser prefeito de Cajazeiras, mas que sua pré-candidatura foi “vítima” da aliança entre o grupo do prefeito José Aldemir (PP) e o grupo do deputado estadual Júnior Araújo (PSB), que Jeová compara com uma tentativa de misturar água e óleo.

“Uniram dois grupos políticos que viviam dez anos se agredindo reciprocamente. Um era corrupto, outro era estuprador; um era chefe de gangue, outro era um Judas Iscariotes. Não tinha como essa aliança ganhar liga. E aí terminou que a candidatura de Neguinho acabou sendo vítima dessa circunstância”, disse Jeová Campos.

Jeová Campos e Neguinho do Mondrian (Foto: Cavalcante Jr.)

Um sinal de que Neguinho estaria “abandonado” dentro do grupo é o fato de que, segundo Jeová, não existe sequer uma foto que mostre o secretário posando ao lado do ex-prefeito Carlos Antônio e da ex-prefeita Denise Albuquerque durante o carnaval.

“Eu sei o quanto dói nele o fato de ter sido um candidato abandonado, porque você via no carnaval mesmo aí. Onde é que estava o pessoal do grupo de Júnior Araújo? Você vê alguma foto de Denise com Neguinho? Alguma foto de Carlos Antônio com Neguinho? Alguma fala de Carlos Antônio e Denise com Neguinho? Claro que não.”

Jeová recorda que a ideia inicial do grupo do oposição era contar com Neguinho do Mondrian como possível candidato a prefeito. Porém, como esse plano não se concretizou, o grupo buscou uma alternativa mais experiente, que é o deputado estadual Chico Mendes (PSB).

“Eu lamento muito que Neguinho tenha sido conduzido a tomar essa decisão, porque sempre foi um sonho dele, que terminou ficando inviabilizado por essa circunstância atroz de você querer fazer uma aliança onde não tinha nenhum fundamento na lógica política”, avalia o ex-deputado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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