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VÍDEO: “Desmonta discurso de honestidade”, diz radialista sobre condenação do prefeito Fábio Tyrone

Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), o prefeito de Sousa foi condenado por crime de corrupção passiva no âmbito de um processo que tramita na 8ª Vara Federal da comarca de Sousa, no caso que ficou conhecido como "Ação Assolan"

Por Jocivan Pinheiro

16/11/2023 às 18h27 • atualizado em 16/11/2023 às 18h34

O radialista Levi Dantas, que trouxe em primeira mão no seu blog a notícia da condenação do prefeito de Sousa, Fábio Tyrone (PSB), deu mais detalhes do processo durante sua participação no programa Olho Vivo dessa quinta-feira (16) na Rede Diário do Sertão.

Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), o Tyrone foi condenado a uma pena de quatro anos, sete meses e seis dias de reclusão por crime de corrupção passiva no âmbito de um processo que tramita na 8ª Vara Federal da comarca de Sousa. O caso ficou conhecido como “Ação Assolan” pelo fato do gestor ter sido acusado de desviar dinheiro público do São João 2010, no valor de R$ 72.284,11, para as contas das suas empresas particulares para pagamento de vários produtos, entre eles 200 caixas de esponjas de aço da marca Assolan.

A pena ao gestor pela Justiça Federal deverá ser inicialmente cumprida no regime semiaberto. Também foi assegurado ao réu o direito de recorrer em liberdade. Por outro lado, o magistrado não permitiu a Fábio Tyrone, à substituição da pena privativa de liberdade e, para isso, levou em conta o artigo 44, I, do Código Penal.

“Isso, com certeza, desmonta o discurso de austeridade, de honestidade, de probidade que o prefeito Fábio Tyrone sempre levantava quando participava de suas lives, suas entrevistas, enfim, de suas aparições públicas”, diz o radialista Levi Dantas.

“O trabalho do Poder Judiciário, que durou anos, fez com que a sociedade sousense conseguisse constatar que houve casos de corrupção em uma das gestões do prefeito Fábio Tyrone, agora condenado”, acrescenta o radialista.


VEJA TAMBÉM: Prefeito de Sousa é condenado a 4 anos e 7 meses de prisão por corrupção passiva na ação que ficou conhecida como “Caso Assolan”


Fábio Tyrone, prefeito de Sousa (Foto: Divulgação)

Defesa de Tyrone

Na fase de alegações finais, Fábio Tyrone alegou que “as informações do MPF teriam como base a hipótese de que, em um único dia, teria havido o saque de valores por parte defendente e os pagamentos dos boletos especificados na exordial. Todavia, segundo o demandado, o atestado Banco do Brasil se daria apenas levando em consideração as fitas de caixas, que demonstrariam essa similaridade de datas. Ao que acrescentou que, seria comum, à época dos fatos, que pessoas que tivessem dívidas umas com as outras fazer pagamentos ‘de algo’, como forma de compensação, como teria sido esclarecido em interrogatório judicial prestado”.

O gestor ainda disse que “as provas dos autos apontariam para a ausência de dolo nos atos praticados, pois estes teriam se baseado na legalidade e teriam sido praticados sem qualquer intenção ou fim desonesto, assim como não teria sido comprovados os desvios ou apropriação de recursos públicos pelo defendente”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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