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VÍDEO: Advogado avalia que Zanin no STF “rompe o princípio de impessoalidade da administração pública”

Advogado de Cajazeiras opinou a respeito da indicação do advogado Cristiano Zanin pelo presidente Lula para compor o Supremo Tribunal Federal na vaga deixada por Ricardo Lewandowski

Por Luis Fernando Mifô

02/06/2023 às 16h06 • atualizado em 02/06/2023 às 16h10

Na coluna Direto ao Ponto desta sexta-feira (02), o advogado Léo Feitosa opinou a respeito da indicação do advogado Cristiano Zanin pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) para compor o Supremo Tribunal Federal (STF) na vaga deixada por Ricardo Lewandowski.

Feitosa elogia a competência de Zanin e entende que o advogado tem notório saber jurídico. No entanto, o colunista avalia que quando Lula indica Zanin, rompe-se o princípio de impessoalidade da administração pública porque, segundo Léo Feitosa, a indicação seria motivada por interesses pessoais do presidente.

“Entendo que Cristiano Zanin se trata de um advogado que tem notório saber jurídico, que é um dos requisitos para integrar a Suprema Corte. Porém, ao ser indicado por Lula, Cristiano Zanin rompe o princípio de impessoalidade da administração pública porque não está sendo indicado tão somente por sua competência e seu conhecimento técnico, mas por razões pessoais”, opina o colunista.

“Cristiano Zanin estará a integrar a Corte Suprema do país para defender a sociedade ou para defender os interesses pessoais e partidários do atual presidente do Brasil?”, indaca Feitosa.

Cristiano Zanin foi advogado de Lula durante toda a Operação Lava Jato. Em 2021 ele entrou com pedido de habeas corpus junto ao STF que levou à anulação das acusações contra Lula. Isso permitiu que o presidente concorresse às eleições de 2022 e fosse eleito para seu terceiro mandato. O advogado também trabalhou na coordenação política da campanha.

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