Daesa denuncia Fabio Tyrone ao Ministério Público por “rombo” de 15 milhões de reais
Os descontos foram concedidos sem a existência de qualquer laudo técnico que os justificassem e por isso são totalmente ilegais.
A Direçao do DAESA encaminhou ao Promotor Leonardo Quintans uma representação contra Ricardo Peter e Fábio Tyrone, respectivamente ex-Superintendente de DAESA e ex-Prefeito da cidade de Sousa, por terem provocado um prejuizo de cerca de 15 milhões de reais nos cofres da autarquia.
Segundo Fernando Perisse, atual Superintendente do DAESA, cerca de 7 milhões de reais foram perdidos porque a administração anterior não cobrou uma só dívida dos seus consumidores, permitindo que prescrevesse o prazo legal de cobrança. Além disso, na gestão de Ricardo Peter e Fabio Tyrone foram concedidos grandes descontos em contas de água, gerando mais um prejuizo de cerca de 8 milhões de reais.
Os descontos foram concedidos a cerca de 1200 pessoas, em sua grande maioria secretários, vereadores da base do prefeito, parentes e corregilionários políticos. Apaqrentemente, pequenos descontos foram concedidos também a eleitores e cabos eleitorais.
Em termos de quantidade, o maior beneficiário foi o atual Vereador Jucélio Marques, irmão de Sales de Auca, diretor do DAESA na ocasião. Que teve um total de 72 contas reduzidas, referentes as duas proprieedades que possui cadastradas no órgão.
Em termos de valores, dois consumidores se destacam: o ex-secretário de saúde Gilberto Gomes Sarmento, conhecido como Gilbertão, e o ex-vereador e atual Gerente da CAGEPA Dedé Veras.
Gilbertão teve substanciais descontos em sua antiga residência, no Centro de Convivência UNIMED e no Hotel Jardins de sua propriedade. Nesse último os prejuizos são imensos cim os descontos concedidos. Na época de Tyrone as contas foram reduzidas para cerca de 161 reais e hoje elas alcançam valores entre 685 e 1604 reais.
O Vereador Dedé Veras e sua família também foram muito beneficiados com descontos concedidos nas contas de sua residência, propriedade de sua esposa e Hotel Troodon, pertencente à sua família. Por exemplo, durante anos sua esposa pagou o valor mínimo de cerca de 14 reais e agora suas contas se situam entre 185 e 550 reais, com uma média de 320 reais.
Os descontos foram concedidos sem a existência de qualquer laudo técnico que os justificassem e por isso são totalmente ilegais. O DAESA solicita que o MPE investigue profundamente o que está denunciando e pede que sejam abertas ações visando a punição do seus responsáveis e a devolução dos recursos ao seu cofre.
Para Fernando Perisse o mais grave disso tudo é que as pessoas que muito se beneficiaram com as práticas ilegais, são justamente as que mais criticam a situação de fragilidade pela qual passou o DAESA.
No dia 28, às 9 horas, a imprensa de Sousa foi convidada pelo prefeito André Gadelha para uma entrevista coletiva no DAESA quando irá apresentar aos jornalsistas a documentação encaminhada ao MPE.
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Da Assessoria
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