VÍDEO: Ao citar crimes de Bolsonaro, professor de Direito diz que no Brasil não haverá mais impeachment
Além do professor Heberth Melo, o ativista político Nonato Saraiva endossou os argumentos detalhando o crime de prevaricação no caso da Covaxin
O professor de Direito Heberth Melo, juntamente com o desenhista técnico e ativista político Nonato Saraiva, estiveram no programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, e falaram sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia. O professor Heberth relatou os crimes cometidos segundo ele, pelo presidente Jair Bolsonaro, e por fim destacou a omissão pela falta do impeachment, mesmo tendo um relatório com todos os crimes expostos.
Segundo o professor, Bolsonaro foi incentivador da epidemia, praticou infração de medidas sanitárias preventivas, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas e prevaricação,
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“O relatório da CPI é contundente, é claro, é objetivo. Eu até me pergunto às vezes se a partir de agora nós vamos ter impeachment no Brasil, porque são 140 pedidos de impeachment e os crimes são os mais variados possíveis, que aqui não falo nem do decoro, mas da ameaça à democracia e o charlatanismo que ele proporciona a cada dia. Então significa dizer que de hoje para o futuro ninguém sofrerá mais impeachment do Brasil, porque se nós seguirmos a mesma régua como referência jurídica e politica ninguém mais vai perder o cargo de presidente por cometer crimes”, criticou.
COVAXIN
Por sua vez, o ativista político Nonato Saraiva, ressaltou o crime de prevaricação que segundo ele, foi praticado pelo presidente Bolsonaro no caso da Covaxin. Nonato disse que nesse caso o delito teria sido “de uma forma mais grave”, devido haver cerca de seis generais envolvidos.
Ele explicou que enquanto havia 100 cartas de representantes de outras vacinas oferecendo à nação por um preço de 10 dólares, o executivo nacional teria ignorado a proposta por três meses seguidos. Nonato falou ainda que nesse ínterim houve uma negociação pelos generais com “uma vacina sem comprovação alguma e com eficácia de apenas 46% por quase 24 dólares”.
O ativista detalhou o fato e explicou que os generais teriam pressionado um funcionário, que é irmão de um deputado do Distrito Federal, para assinar o documento da compra dos imunizantes. Tendo este negado, teria procurado o presidente que por sua vez, disse que iria acionar a Polícia Federal e não teria cumprido com a palavra, tendo o funcionário que buscar ajuda através do Ministério Público.
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