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Cássio cobra resolução da crise na UEPB

Para o senador Cássio, a falta de boa vontade do governo com a Instituição de Ensino Superior não pode permitir que a autonomia seja atropelada.

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03/09/2015 às 17h31

Uma das maiores conquistas da história da Universidade Estadual da Paraíba, ao lado da sua estadualização, a autonomia financeira da Instituição está seriamente ameaçada devido ao processo de interferência e omissão do Governo do Estado que insiste em não respeita a Lei promulgada em 2004, pelo então governador Cássio Cunha Lima.

Para o senador Cássio, a falta de boa vontade do governo com a Instituição de Ensino Superior não pode permitir que a autonomia seja atropelada. “A universidade é um patrimônio do povo da Paraíba e não poderia estar passando por esta crise, causada pela insensibilidade do governo que não compreende que em tempos de crise, o investimento em educação é um dos últimos que podem ser afetados”. Se bem que nos caso da UEPB, inexplicavelmente o governo não consegue esconder de ninguém a má vontade com a entidade, desde que assumiu em 2011.

A greve dos professores e servidores da UEPB é fruto da falta de diálogo da parte do governo do Estado e o fato é que os principais prejudicados são os alunos, “muitos destes, em vias de conclusão do curso”, alertou Cássio. Dentre as principais reivindicações dos grevistas estão o cumprimento da data-base para reajuste salarial e justamente o respeito à Lei da Autonomia.

Conforme o entendimento do senador, toda essa crise, nasce a partir do momento em que o governo do Estado não repassa o que é direito da UEPB, em termos de recursos financeiros. Ele lembrou que não faz muito tempo que a Universidade Estadual da Paraíba chegou a ser considerada a melhor universidade estadual dentre todos os estados do Norte e Nordeste do país.

“Isso acontecia porque a autonomia da UEPB sempre foi respeitada e a partir do não cumprimento à legislação por parte do governo, as crises se avolumaram a porto de estamos numa greve que já dura mais de dois meses para os docentes e quase seis meses no caso dos servidores do quadro técnico administrativo”, lamentou o senador.

Ele disse ainda que manterá a cobrança firme ao respeito à Lei de Autonomia e também junto ao governo para que este cumpra as suas obrigações com a entidade que é um dos principais formadores de profissionais da região, principalmente no campo das licenciaturas, essenciais ao desenvolvimento do ensino básico e fundamental.
 
Assessoria

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