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Prisão de Burity pode cair como ‘bomba atômica’ em prefeitos e ex-prefeitos do Sertão, diz colunista

Secretário executivo de Turismo do Estado foi preso em nova etapa da operação Calvário

Por Jocivan Pinheiro

15/10/2019 às 16h16 • atualizado em 15/10/2019 às 16h18

A prisão do secretário executivo de Turismo Ivan Burity poderá cair como uma ‘bomba atômica’ nas estruturas do Governo do Estado da Paraíba e atingir políticos fortes do Sertão do estado, segundo a avaliação do colunista Jarismar Pereira no Direto ao Ponto da semana.

Ivan Burity foi preso na manhã de última quarta-feira (9), em João Pessoa, em nova etapa da operação Calvário. A quinta fase da ação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, tem a ver com contratos do governo do Estado com o Instituto de Psicologia Clínica e Educacional (Ipcep), além de contratos com a Educação.

Para Jarismar, uma provável delação de Burity, considerado ‘um dos homens mais fortes do governo’ e que ajudou a coordenar a campanha do governador João Azevêdo, pode comprometer coordenadores de campanha nos municípios, entre eles o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio, e o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone.

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