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VÍDEO: Dra. Paula faz ‘afago’ em Azevêdo e diz que ele não fará ‘oposição raivosa como a de Cajazeiras’

Em João Pessoa, deputada eleita manda recado para o governador eleito: "Ele não deve retaliar Cajazeiras porque o prefeito José Aldemir não o apoiou"

Por Jocivan Pinheiro

19/12/2018 às 13h02 • atualizado em 19/12/2018 às 10h12

Após os três candidatos a deputado e deputada estadual de Cajazeiras serem eleitos este ano – fato inédito na cidade -, logo começaram as especulações a respeito da permanência ou não de Dra. Paula (PP) e Júnior Araújo (Avante) na oposição ao governador.

Entre Jeová Campos (PSB), Paula e Júnior, apenas o primeiro faz parte, declaradamente, do grupo de situação na Assembleia. Quanto aos outros dois, a pergunta é: eles permanecerão como oposição pelos próximos quatro anos? E se houver adesão, quem está mais próximo disso? Paula ou Júnior?

Num encontro com a deputada eleita em João Pessoa, a reportagem da TV Diário do Sertão lançou esse questionamento. A resposta de Paula Francinete não foi esclarecedora. Mas ela mandou um recado para o governador eleito João Azevêdo: ele não deve retaliar Cajazeiras porque o prefeito José Aldemir (PP) não o apoiou.

“Como eu sou deputada eleita para a Paraíba, João Azevêdo tem que pensar da seguinte forma: ‘Eu vou ser governador da Paraíba, eu não posso discriminar Cajazeiras porque o prefeito não me apoiou’. Eu acho que seria isso uma injustiça. A população não pode ser penalizada porque seu gestor não o apoiou”, diz a deputada eleita.

Na oportunidade, Paula aproveitou para alfinetar o grupo de oposição de Cajazeiras: “Acredito que João Azevêdo não fará essa oposição raivosa como existe a oposição de Cajazeiras”.

VEJA TAMBÉMDra. Paula garante que José Aldemir será candidato em 2020, mas pede cuidado em alianças com ‘bagulhos’

Deputada estadual eleita Paula Francinete e o governador eleito João Azevêdo

Aproximação com Jeová?

Anteriormente, Paula Francinete foi indagada sobre a possibilidade de José Aldemir fazer aliança com o deputado reeleito Jeová Campos. Ela responde citando uma história que teria sido contada pelo ex-governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima (1936 – 2012), sobre uma cerca que, quando chove, “recebe todo tipo de bagulho”.

“Se ele achar que tem que aceitar todos que querem se juntar a ele, é uma decisão dele. Por mim seria chapa limpa, sangue puro, a mesma chapa que o defendeu, que trabalhou por ele em 2016”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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