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VÍDEO: Para consultor de marketing político, Internet é importante, mas ‘corpo a corpo’ é essencial

De acordo com Juarez Guedes, marketing político é uma estratégia constante na pré-campanha, na campanha e no período de gestão em cargo público

Por Luis Fernando Mifô

18/05/2018 às 17h57 • atualizado em 18/05/2018 às 20h56

O profissional de marketing político tem sido cada vez mais requisitado em campanhas eleitorais. Mas a sua importância não se restringe somente a esse período específico das eleições. De acordo com o consultor Juarez Guedes, da cidade de João Pessoa, o marketing político é uma estratégia constante e essencial na pré-campanha, na campanha e no período de gestão em cargo público.

Ao esclarecer a distinção entre marketing político e marketing eleitoral, Juarez explica que as recentes mudanças na legislação tornaram mais brandas algumas regras eleitorais como, por exemplo, propaganda extemporânea. Com isso, antes mesmo de começar o período oficial de 45 dias de campanha, há táticas que os candidatos usam para intensificar sua imagem, a exemplo de discursos, articulações partidárias, visitas a cidades, uso repetido de cores, entre outras. Essas táticas mantêm o profissional do marketing político constantemente presente.

“Marketing eleitoral acaba sendo as operações táticas no microperíodo do processo eleitoral, que é de 45 dias, onde realmente tem que se implementar algumas ações de campanha que são diferentes do momento de pré-campanha. Mas na prática acabam se misturando”, diz.

Juarez Guedes

Internet e ‘corpo a corpo’

Em relação à força das redes sociais nas campanhas eleitorais, Juarez Guedes pondera. Mesmo diante dos recentes acontecimentos no mundo que mostram o quanto as redes sociais podem ser definitivas para a vitória de um candidato, ele ainda defende que o ‘corpo a corpo’ é indispensável e é preciso combinar as duas potencialidades.

“A velocidade muda, mas a natureza humana continua a mesma. Nós precisamos ainda do toque, desse calor, desse envolvimento emocional que o microprocesso eleitoral permite com as táticas que já são tidas como tradicionais”.

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