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Após muita confusão e até presença da PM, juiz decide pela permanência de vereadores em Triunfo

Em entrevista à Rádio Diário do Sertão FM, o advogado Damísio Mangueira explicou como está a situação da Casa Legislativa,

Por Diário do Sertão

06/04/2018 às 14h54 • atualizado em 06/04/2018 às 16h35

Momento em que a Polícia é chamada para conter a confusão

O juiz da cidade de São João do Rio do Peixe, Agilio Tomaz Marques decidiu liminarmente na tarde desta sexta-feira (6), um Mandado de Segurança e determinou a manutenção dos mandatos dos vereadores eleitos, Manoel Silveira Filho, Marcos Antonio Alves Caboclo e João Batista Duarte, na Câmara Municipal de Triunfo, Sertão da Paraíba.

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A decisão do juiz de 1º grau é até o julgamento do mérito da questão, onde, segundo a denúncia que chegou à Justiça, os três vereadores têm um número excessivo de faltas, o que ensejaria a cassação dos mandatos eletivos.

Em entrevista à Rádio Diário do Sertão FM, o advogado Damísio Mangueira explicou que o presidente da Casa Legislativa, Fagner Lisboa (Faguinho – PSB), também foi mantido no cargo, após seus colegas aceitarem uma denúncia e pedir seu afastamento por improbidade.

Ouça adio da Rádio Diário do Sertão FM!

Entenda!
O clima esquentou na Câmara nessa sexta-feira, 23 de março, quando os parlamentares se exaltaram em discussões acaloradas e por pouco não se agrediram fisicamente dentro da Casa Legislativa.

Tudo começou quando dois vereadores de oposição, Dirceu Batista (PROS) e o presidente da Câmara, Faguinho Lisboa (PSB), iniciaram a sessão sem o consentimento dos outros sete parlamentares, ou seja, a ampla maioria dos edis mirins da Casa.
De acordo com o regimento interno da Câmara, os dois vereadores não formam quórum para realizar uma sessão. Mesmo assim, o presidente disse que os mandatos dos vereadores Marcos Antônio, Manoel Silveira, ambos do PTB, e Batista Macena, do PSB, estavam cassados.

Momento em que as luzes da Câmara foram apagadas

A partir de então o clima esquentou ainda mais. O presidente solicitou que policiais militares retirassem o povo que acompanhava a sessão, mas os vereadores permaneceram no local.

Vendo que os parlamentares não deixariam o plenário, Faguinho determinou que as luzes fossem apagadas. Nesse momento, ele ameaçou quebrar a câmera do repórter cinematográfico da TV Diário do Sertão que cobria a sessão. Em seguida, acionou novamente a polícia para obrigar o repórter a sair do local que é reservado ao público.

DIÁRIO DO SERTÃO

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