Pregoeiros da prefeitura de Cajazeiras foram à Câmara esclarecer polêmicas sobre a ‘licitação das facas’
Vereador Jucinério Félix solicitou do presidente Marcos Barros espaço na sessão desta segunda-feira para que os servidores respondessem a denúncias da oposição
Na sessão desta segunda-feira (25), a Câmara Municipal de Cajazeiras recebeu pregoeiros da prefeitura e outros servidores ligados às finanças do município para que eles pudessem esclarecer uma licitação que gerou polêmica na semana passada, quando o vereador de oposição Rivelino Martins (PSB) percebeu que no processo havia um pedido de 5 mil facas para escolas e alguns produtos com o preço muito acima do valor de mercado.
Apesar da equipe de licitações da prefeitura ter corrigido os dados, Rivelino pediu explicações. Foi aí que o líder do governo municipal na Câmara, vereador Jucinério Félix (PPS), resolveu solicitar do presidente do poder legislativo, vereador Marcos Barros (PSB), espaço na sessão desta segunda para que os pregoeiros esclarecessem a questão. O pedido foi atendido por Marcos Barros.
“Eu deferi o pedido do vereador Jucinério, até porque a finalidade desse poder é de esclarecer, não é apenas de fazer denúncia e não ouvir o denunciado”, ressaltou o presidente da Câmara.
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Na tribuna, o pregoeiro Emílio Diniz justificou que o pedido de 5 mil facas e os altos preços observados em alguns produtos foram apenas erros de digitação que foram retificados rapidamente e em seguida uma nova licitação foi feita e comunicada aos órgãos competentes.
“Somos seres humanos e seres humanos cometem erros. Assumir erro não é nenhum problema, assumo quantos eu cometer. Hoje o pregoeiro carrega uma visão muito suja quando se trata de licitação, já é visto com maus olhos, por isso estamos tentando tirar essa imagem trabalhando com a maior transparência possível”, falou o pregoeiro.
O vereador Jucinério Félix orientou a equipe de licitações da prefeitura a enviar cópias dos processos devidamente retificados sempre que houver algum erro dessa natureza.
“Eu vi que mandaram cópias ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público. Que nos próximos erros acontecidos, mandem a esta casa. Fica muito mais democrático e transparente porque nós também somos um órgão fiscalizador”, disse.
DIÁRIO DO SERTÃO
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