Deputado 2º mais votado em Cajazeiras prevê que Lula ficará inelegível para 2018
Efraim faz uma conexão com sua defesa do fim do foro privilegiado, uma das bandeiras do mandato que cumpre na Câmara dos Deputados.
Em artigo publicado na seção “Tendências/Debates” do jornal “Folha de São Paulo”, o deputado federal paraibano Efraim Filho, do Democratas, vaticinou que está mais próximo do que nunca o encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a Lei da Ficha Limpa. Na proporção inversa, de acordo com o parlamentar, o cenário de 2018 fica cada vez mais distante para Lula e para o PT, diante do desgaste enfrentado por ambos em sucessivos escândalos apurados e comprovados pela Justiça. Em paralelo, Efraim Filho ressalta que a sociedade se mostra cada vez mais atenta e reivindica mudanças.
– O povo não quer mudar apenas a cara dos políticos, mas a cara da política – enfatiza Efraim Filho, defendendo como correta a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção. Justifica que seu ponto de vista é baseado na assertiva de que ninguém está acima da lei e que a sentença do juiz Sergio Moro simboliza um importante passo no combate à corrupção e à impunidade. O parlamentar, no artigo, defende a operação Lava-Jato, que, no seu entendimento, tem passado o país a limpo e levado às barras da Justiça “aqueles que se achavam fora do seu alcance”.
Efraim faz uma conexão com sua defesa do fim do foro privilegiado, uma das bandeiras do mandato que cumpre na Câmara dos Deputados. Para ele, o referido foro é um resquício aristocrático e obsoleto, infelizmente ainda pontuando no texto da Constituição do Brasil. Já o deputado federal Pedro Cunha Lima, do PSDB, defende o prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer por alegada corrupção passiva, endossando o argumento do juiz Sergio Moro de que as pessoas não são instituições e que as instituições estão acima das pessoas. Pedro logrou aprovar no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara projeto de lei de sua autoria que prevê a restrição de uso de carros oficiais por autoridades da administração federal. De acordo com ele, a matéria reabre o debate sobre a conscientização em torno da necessidade de reforma da máquina pública. Se for aprovada no Senado, apenas os presidentes dos três Poderes e dos órgãos públicos terão direito a carros oficiais.
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