‘Aula’ de comunismo de Zé Aldemir na Rússia; PT comandando; Vituriano ‘se achando’ prefeito; o ‘site de Carlos Antônio’; o fim da paciência de Léa e o radialista ‘desaparecido’ estão na Faisqueira
A polêmica coluna Faisqueira, do Jornal Gazeta do Alto Piranhas e Portal Diário do Sertão, destrincha as últimas da política cajazeirense com seu típico humor ácido
Rumo ao comunismo – Quando era prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio, fez mais de uma viagem para a China. Agora é o prefeito Zé Aldemir que voa para além da ‘cortina de ferro’ para ver como faz Putin para administrar o emblemático mundo soviético e na Praça Vermelha, em frente ao Kremlin (palácio do governo russo), encontre talvez o modelo que busca para administrar Cajazeiras.
Socialismo no poder – Enquanto o prefeito Zé Aldemir permanecer afastado, pela primeira vez o poder público do município de Cajazeiras vai ser exercido por um socialista. Embora Marcos do Riacho do Meio, atual vice-prefeito, não tenha raízes no Partido dos Trabalhadores (PT), dele é filiado já há alguns anos. Os petistas cajazeirenses vão viver em pleno gozo por 20 dias.
Com as bênçãos de Padre Cícero – Todo dia 20 de cada mês os cajazeirenses rezam, pagam promessas e soltam fogos na Praça Padre Cícero, e parece ter sido sob as bênçãos do ‘santo dos nordestinos’ que o ex-prefeito Vituriano e o atual Zé Aldemir voltaram a se abraçar e se beijar, neste dia 20, através de uma conversa ao vivo em uma emissora de rádio de Cajazeiras, depois de uma semana de brigas e ‘tapas’. Um cidadão comentou: “Agora brigue por este povo” Você arranja um inimigo e eles se esbaldam na fartura de interesses políticos que os convêm.”
Quem ganha mais? – O ex-prefeito Carlos Antonio, como se fosse um seriado, publica diariamente um capítulo, através do site Farol do Sertão, com notícias consideradas não republicanas sobre a administração do prefeito Zé Aldemir. Esta semana foi sobre os ‘super salários’ pagos pelo município aos comissionados, fato que tem feito felizes várias famílias que abocanham mensalmente recursos que ultrapassam a casa dos vinte mil reais. Melhor do que isto, só dois ‘istos’.
Contra-ofensiva – Por outro lado, o prefeito Zé Aldemir não deixou sem resposta as denúncias de Carlos Antonio e teve o cuidado de somar quanto a família dele recebeu durante os quatro anos de mandato da gestão passada, que teria ultrapassado a casa dos dois milhões de reais. Esse tiroteio vai render até se acabar as balas ou estourar os canos das espingardas.
No poder, até o rabo do jumento é doce – O ex-prefeito Vituriano de Abreu vai ver o seu conterrâneo e grande amigo do sítio Cabeça da Onça, Marcos do Riacho do Meio, sentado na cadeira de prefeito e já foi visto andando, de short jeans e chapéu de palha, pelas ruas da cidade distribuindo abraços e beijos ao povo. Parece que vai amiudar suas vindas, principalmente depois que Zé Aldemir proclamou que vai apoiá-lo na sua pretensão de ser candidato a deputado federal.
Vai matar a vontade – Alguns amigos de Vituriano têm dito que quando Marcos do Riacho do Meio assumir a prefeitura por vinte dias, ele vai “se achar no poder” e vai “matar” temporariamente as saudades de quando foi prefeito, já que foi ele que articulou o nome de Marcos para ser o candidato a vice. Uma vez inoculado o veneno da política nas veias de um homem, ele continuará “embriagado pelo poder” ad perpetuam.
Abriu o berro – Depois de seis meses de silêncio, a vereadora Léa Silva (DEM) resolveu soltar a língua e, como se fora uma fera saída de uma jaula, ocupou a tribuna da Câmara e criticou impiedosamente a administração do prefeito Zé Aldemir, que, segundo ela, com seis meses já é um feto com vida, portanto precisa de ações para sobreviver.
Desaparecido – Quem continua completamente mudo e sem dar na vista é o advogado e jornalista Adjamilton Pereira, que foi presença constante na mídia desde o primeiro mandato de Carlos Antonio, passando com força no de Léo Abreu e Carlos Rafael. Quem terá “cassado” a sua voz? Até seu blog está fora do ar.
Aprendizes – Comenta-se que a turma de assessores do prefeito Zé Aldemir é formada por aprendizes e que estaria gastando muito com publicações oficiais das licitações, tendo em vista as idas e vindas. Primeiro foi a dos caixões de defuntos, depois do lixo e mais recente do fardamento escolar, mas indo e voltando termina por fazer do “jeito certo”.
Luz de velas – A procissão com velas realizada no final da caminhada, as rezas do bispo Dom José, do padre Djacir e do povo para cobrar das autoridades uma decisão sobre a paralisação das obras da Transposição do Rio São Francisco serviu pelo menos para iluminar a mente da Ministra do STF Carmem Lúcia, que cassou a liminar que impedia a retomada das obras. Tanto as rezas quanto as velas devem continuar acesas para que a Justiça não continue atrapalhando a continuidade da obra.
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