Líder de Zé Aldemir denuncia esposa de colega por superfaturamento no fornecimento de marmitas ao Samu; Vereador responde. VEJA VÍDEOS
Mais uma contestação do vereador é porque o Samu tem duas cozinheiras concursadas para fazer comida para os servidores. "Nesta gestão a comida é feita no Samu".
O líder do governo José Aldemir (PP) na Câmara, o vereador Jucinério Félix (PPS) usou a tribuna nessa segunda-feira (29), para denunciar pagamentos, que segundo ele, foram a mais do que o que foi fornecido por marmitas ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) de Cajazeiras, na gestão da ex-prefeita Denise Albuquerque (PSB).
De acordo com a denúncia do vereador, no ano de 2016, o então secretário de Saúde, Henry Witchael solicitou a gestão uma licitação para o fornecimento de marmitas para o Samu.
Segundo Jucinério, a licitação foi realizada para aquisição de 40 marmitas por dia, sendo 20 para almoço e 20 para janta, sendo que ao pregão só concorreu a empresa de Almerinda Lacerda de Menezes, que é esposa do vereador Moacir Menezes (DEM) e ganhou o processo licitatório.
Jucinério explicou que a licitação foi homologada em 16 de maio de 2016 e contados os dias até 31 de dezembro do mesmo ano, somam 230 dias, tendo a empresa ter tido a obrigação de ter fornecido 9.200 marmitas, no valor R$ 12 cada uma, que totaliza o montante R$ 110.400, porém a empresa recebeu da prefeitura o valor de R$ 194.406, ou seja, R$ 84.006 a mais, o que daria sete mil marmitas fornecidas a mais.
O líder do governo denunciou também, que somente no mês de outubro, a empresa recebeu 10 pagamentos, sendo sete pagamentos no dia 5, um no dia 28 e mais dois no dia 31. Somente em outubro, após as eleições, a empresa recebeu R$ 65 mil.
Mais uma contestação do vereador é que o Samu tem duas cozinheiras concursadas para fazer comida para os servidores e nos governos dos ex-prefeitos Léo Abreu e Carlos Rafael (PMDB), além da gestão do atual prefeito a comida é feita no próprio Samu.
Jucinério alegou que Lei Orgânica do Município diz que vereadores não poderão, desde a expedição de seu diploma firmar ou manter contrato com o município, suas autarquias e empresas públicas. Além de não poder ser funcionário, sócio ou dono de empresas que prestem serviço ao município.
“Quero dizer que Almerinda é esposa do vereador Moacir, casada em comunhão parcial de bens, sendo que a empresa foi fundada em 2009 após o casamento deles, que ocorreu em 1990, o que quer dizer, que 50% dos bens da esposa é do vereador”, completou ele, adiantando que o Ministério Público precisa tomar conhecimento do caso.
O outro lado
O vereador citado usou a tribuna e alfinetou Jucinério: “Não sou forasteiro”, adiantando que sua esposa vai esclarecer o caso. “Minha esposa é empresária e a empresa que Jucinério cita é mesmo da minha esposa e eu já era vereador”.
De acordo com o vereador, sua esposa é destemida e trabalhadora e completou: “Realmente é de refeições, mas Jucinério esqueceu que fornecia também lanches e os recebimentos foram legítimos. Não vou sujar minhas mãos nem ela as dela”
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