Sem ter a quem recorrer, população denuncia abandono do único açude de comunidade em São João do Rio do Peixe; “Água vai toda embora”
“A comunidade mais sofrida que tem é essa. Aqui não tem rio e não tem açude em outro canto, mas se esse açude fosse de um rico a prefeitura já tinha feito".
As chuvas estão banhando o Alto Sertão paraibano, mas o volume de água de alguns açudes aumentou muito pouco. E não precisa ser um manancial tão grande para que as chuvas não sejam suficientes para enchê-lo. Há casos em que o açude é pequeno, serve apenas a uma comunidade rural e mesmo assim continua seco.
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A população desta comunidade clama por melhorias nesse manancial desde 2013, primeiro ano da gestão do prefeito Airton Pires (PP), porém, nada foi solucionado, mesmo sendo promessa de campanha do atual gestor, de acordo com depoimento da comunidade.
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Essa é a situação do açude do sítio Várzea da Serrinha, em São João do Rio do Peixe. Atualmente o reservatório está servindo apenas para alimentar animais, mesmo assim com muita dificuldade, pois ele praticamente não tomou água das recentes chuvas.
De acordo com o agricultor Liberato Abreu, mais conhecido como seu Petoca, um dos mais antigos moradores da comunidade, o açude foi construído pelo Exército m 1982 e até hoje nenhum prefeito realizou alguma obra no local para aumentar sua capacidade ou melhorar sua captação.
O reservatório está bastante aterrado, o que atrapalha o acúmulo de água. Mas seu Petoca não recorre mais a prefeitura porque a melhoria no local foi prometida pelo prefeito e nunca realizada, além de acreditar que seu pedido não será atendido por causa de questões políticas.
“De dezembro para cá eu não procurei [a prefeitura], mas se eu for eu não arranjo nada. Ele diz que não votou nele e acabou-se e não quer fazer. Ele só vai bajular quem vota nele. Quem não votou nele, não dá nem atenção”, afirma o morador se referindo ao prefeito.
Enquanto o açude não acumula água suficiente e de qualidade para abastecer os moradores do sítio Várzea da Serrinha, eles buscam o líquido em poços na vizinhança. “A comunidade mais sofrida que tem é essa. Aqui não tem rio e não tem açude em outro canto”, ressalta o agricultor.
Nossa reportagem tentou entrar em contato com o órgão competente da prefeitura de São João do Rio do Peixe, mas não obteve retorno, deixando aqui o espaço aberto para a edilidade.
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DIÁRIO DO SERTÃO
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