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Deputado federal de destaque no Sertão da PB garante que vai lutar pelo IFPB do Sertão e que a reitoria será na “cidade que melhor se comportar”. Ele também reforçou a sua luta em favor da vaquejada

O parlamentar acredita que a divisão do IFPB para criar o Instituto Federal do Sertão da Paraíba só trará vantagens à região

Por Jocivan Pinheiro

15/01/2017 às 23h02 • atualizado em 16/01/2017 às 00h12

O deputado federal paraibano Wilson Filho (PTB) é coautor de dois projetos que têm levantado debates no Brasil e na Paraíba. Um deles é o que defende a permanência da vaquejada como prática esportiva e patrimônio cultural, o outro propõe a divisão do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para criar o Instituto Federal do Sertão da Paraíba (IFSPB).

Sobre este segundo projeto, Wilson Filho é irredutível e acredita que ele só trará vantagens ao Sertão. Para o deputado, a fundação do IFSPB vai atrair recursos financeiros para a região e facilitar a implantação de mais campus e mais cursos. Para reforçar sua ideia, o parlamentar citou o sucesso, segundo ele, da divisão da UFPB para a criação da UFCG, que na época também gerou polêmica.

Sobre qual cidade deverá sediar a reitoria caso o IFSPB seja fundado, Wilson filho disse que “a cidade que melhor se comportar e melhor se organizar receberá a sede”. E completou: “É muito importante porque nós iríamos colocar mais recursos no Sertão, fazer com que as cidades que já tenham campus possam ter mais cursos, e as cidades que não têm campus possam ser criados, como Uiraúna, e muitas outras coisas importantes.”

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Deputado federal Wilson Filho

Vaquejada

O deputado também ressaltou seu posicionamento em defesa da vaquejada, que no ano passado chegou a ser proibida após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar uma ação da Justiça do Ceará.

Para Wilson Filho, o Supremo não entendeu a importância da vaquejada como fonte de renda no Nordeste. “A vaquejada é algo que faz com que o pão chegue na mesa de 600 mil famílias só no Nordeste. Não é apenas um esporte, não é apenas uma cultura, não é apenas uma tradição secular, é um meio de sobrevivência, e o STF não percebeu isso”, declarou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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