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Posse é suspensa e Triunfo continua sem prefeito: Pode ter nova eleição, diz vereador

A juíza também decidiu que o vereador mais votado nas eleições de 2016 assume provisoriamente a presidência da câmara.

Por Diário do Sertão

09/01/2017 às 06h17 • atualizado em 10/01/2017 às 10h13

Câmara de Triunfo continua sem definição e disputa pela presidência deixou cidade sem prefeito

A celeuma na cidade de Triunfo ainda não teve um desfecho e o município continua sem prefeito. Foi o que decidiu nessa quinta-feira (5), a juíza plantonista Adriana Lins, da Comarca de Cajazeiras.

+ Com duas sessões de posse, atos de prefeito podem ser anulados; Justiça vai decidir. ASSISTA

Após a ausência da maioria dos eleitos a sessão do dia 1º, duas sessões foram realizadas no dia 2 de janeiro, uma com os quatro vereadores de oposição ao prefeito eleito Zé Mangueira (PTB), na sede da câmara municipal e outra no Cras da cidade com os cinco vereadores de situação, que culminou na posse do gestor.

A problemática foi parar na Justiça, e o Mandado de Segurança foi analisado preliminarmente pela magistrada, que anulou a sessão do Cras, com base no Regimento Interno da Casa, que torna nulos atos dessa natureza fora da câmara.

A juíza também decidiu que o vereador mais votado nas eleições de 2016 assume provisoriamente a presidência da câmara, nesse caso, o oposicionista José Fagner Lisboa e convoque nova sessão para votação da nova Mesa Diretora e posse dos eleitos, inclusive o prefeito e o vice-prefeito.

Nova
O presidente convocou já para esta segunda-feira (9), às 19h, para uma nova tentativa de empossar os eleitos, que resistiram a participar da sessão da Casa Legislativa.

Vereador
O vereador Dirceu Batista (PROS) explicou que a sessão desta segunda-feira é nona sessão do ano, para tentar dar posse aos eleitos, e de acordo com o regimento são necessárias 10 sessões consecutivas para concluir o ato de posse, que se encerra já nessa terça-feira (10), e no caso do prefeito, do vice e dos cinco vereadores não comparecer, será convocada nova eleição no prazo de 90 dias para eleger o prefeito e o vice. No caso dos vereadores poderão ser convocados os suplentes para ocupar as cadeiras da Casa Legislativa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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