DOIS ‘VELHOS’ E DUAS MULHERES: Vitória de Trump é comparada a eleição de Cajazeiras
O colunista falou sobre emoções que sentiu com o resultado, e assim que soube ficaram as semelhanças evidentes, com as diferenças apenas de lá se tratar da sucessão presidencial da maior potência econômica.
O colunista da Gazeta Alto Piranhas, Saulo Péricles Brocos Pires Ferreira escreveu essa semana sobre a sucessão dos Estados Unidos e a comparou com as eleições deste ano na cidade de Cajazeiras. Para ele, os resultados das eleições ocorridas na matriz Estados Unidos e na cidade de Cajazeiras aconteceram semelhanças tão extraordinárias que o obrigaram a fazer uma comparação já tendo em visto bastante de tudo ficou com a obrigação de deixar o restante de lado e comentar essas eleições tão distintas em termos físicos mas com tantos pontos em comum.
Segundo Saulo, a contenda se desenrolou entre um homem e uma mulher: “temos a dizer Denise – Hillary, com uma certa vantagem, as mulheres tanto lá quanto em Cajazeiras eram esposas de gestores extremamente populares – Clinton lá e Carlos Antônio cá. Elas eram pessoas com com inegável competência de excelência, Hillary Senadora e Secretaria de Estado e Denise que foi secretária de Estado [da Paraíba], mas ainda assim um estado, e ainda em plena gestão Municipal sem nenhum erro que a fizesse desmerecer o cargo que atualmente ocupa tanto que até agora nenhum processo foi imposto a esta pedindo a sua deposição ou que houvesse indícios dela na Operação Andaime, em comparação a outras cidades em que até o gestor foi preso”, narrou
O colunista falou ainda sobre emoções que sentiu com o resultado os Estados Unidos, e assim que soube ficaram as semelhanças evidentes, com as diferenças apenas de lá se tratar da sucessão presidencial da maior potência econômica e militar e mais um monte de coisas, enquanto cá, temos uma cidadezinha relativamente remota encravado na considerada ‘região problema’, no mapa do país.
“Grandes semelhanças na realidade não existem, até uma questão de momento imaginar e comparar Cajazeiras com os Estados Unidos só se fosse um insano, mas não poderia perder essa oportunidade única. O povo nas urnas rejeitou a continuidade de uma dinastia e o presidente mais popular da história americana, Obama”, comentou
Hillary e se fosse bem sucedida, segundo o colunista, já se falava por lá na primeira-dama Michelle Obama para sucessão de Hilary, aqui temos o ex-prefeito mais carismático que essa terra já produzia, prefeito por duas gestões, campeão nas urnas, com tremendos os problemas na Justiça, tendo como sucessora sua esposa, mais centrada, muito menos pirotécnica, embora soubesse como sabe se expressar, mas sem emocionar o público, não tem o carisma de Carlos Antônio e até ela sabe.
Para Saulo Péricles, outra semelhança é o fato de os vitoriosos tanto lá como cá, os vitoriosos não têm experiência de gestão, enquanto as perdedores têm larga experiência e no caso de Cajazeiras, a principal diferença para ele, é o candidato vencedor de lá ser um verdadeiro artista midiático fazendo plano de sementes que para toda inteligência que era suicídio político, mas era na verdade a máxima.
“Aqui tornada famosa pelo Abelardo Barbosa (Chacrinha) falem mal mas falem de mim. Donald Trump foi galgando degrau por degrau em um inusitado caminho para Casa Branca, enquanto Zé Aldemir apesar de não ser um fenômeno, que pensava com larga margem apostou no serviço prestado, ou seja em sua longa trajetória política prestou inumeráveis favores, resolveu muitos problemas para nossos concidadãos, o que fazia com que mesmo não podendo o eleitor votar nele o recebia muito bem, daí para o voto mesmo sobre sigilo era um passo, pois dois anos antes Denise e Aldemir estavam do mesmo lado”, pontuou.
Ele explicou o que chamou de segundo fato, de que a mídia inteira estava do lado do perdedor e tanto lá na matriz como nesse subúrbio esquecido por Deus, todas as pesquisas davam as candidatas como vitoriosos, sendo que lá de maneira bem menos irrresponsável, mas ainda dava a vitória de Hilary por pequena margem, enquanto aqui se publicou uma pesquisa claramente falsa ou dirigida, pois é impossível se mudar quase 5 mil votos de maioria em menos de uma semana. Em ambos, a abertura das urnas foi uma surpresa quase inacreditável.
Para o colunista do jornal é nosso dever como cidadão tanto de Cajazeiras quanto do mundo desejar boa sorte para os eleitos, e no caso de lá esperar que o vencedor não seja um maluco como parece e queria testar de verdade o poderio de seu arsenal nuclear, pois seria o fim do mundo, inclusive a gente escondida nas Cajazeiras de Rolim. “Há poucos meses não acreditava possível nem o acontecido aqui e muito menos o acontecido lá, e poder fazer esses comentários é uma coisa que me enche de prazer”, finalizou Saulo.
DIÁRIO DO SERTÃO
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