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Religioso de Cajazeiras usa imprensa para orientar fiéis a votar; “Pessoas morreram”

O religioso também aconselhou os cidadãos a não transformarem seus posicionamentos ideológicos e escolhas políticas em conflitos

Por Jocivan Pinheiro

09/09/2016 às 16h53 • atualizado em 09/09/2016 às 19h13

Em todas as eleições há sempre um grande número de pessoas que, por diversos motivos, abdicam de votar em algum candidato e acabam votando branco ou anulando o voto.

Urna eletrônica

Urna eletrônica

Conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, os votos em branco e os nulos simplesmente não são contados. Por isso, apesar do mito, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição e nem vantagem particularmente para nenhum candidato.

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Porém, há quem ache ser mais salutar para a democracia quando o eleitor exerce o direito de votar escolhendo algum candidato. O Monsenhor Agripino Ferreira, da Paróquia Nossa Senhora da Piedade, em Cajazeiras, compartilha desse pensamento e pede que o eleitor cajazeirense não abdique de votar.

“Penso que é um momento importantíssimo, apesar da crise política e econômica que nós estamos vivendo. A nossa motivação é que ninguém deixe de votar. É um exercício tão bonito de cidadania e democracia. Isso foi conquistado à custa de muito sacrifício. Quantas pessoas deram a vida para que hoje nós pudéssemos escolher livremente os nossos representantes”, argumentou o religioso.

Ele também aconselhou os cidadãos a não transformarem seus posicionamentos ideológicos e escolhas políticas em motivos para conflitos. “Que ninguém fique intrigado um com o outro. A política passa, os candidatos desaparecem. No próximo pleito estarão coligados. Vamos respeitar uns aos outros.”

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