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Emocionada, filha de idosa morta por bala perdida em Cajazeiras diz que tiro foi da polícia. Vídeo!

Dona Geralda Venceslau, 64 anos, estava na porta da sua casa quando foi atingida no peito e morreu minutos depois no hospital

Por Diário do Sertão

11/02/2016 às 20h27 • atualizado em 12/02/2016 às 16h40

Na noite do domingo de Carnaval (7), a aposentada Geralda de Sousa Venceslau, de 64 anos, foi morta vítima de bala perdida durante perseguição policial na Rua Vitória Bezerra, Bairro São Francisco, zona sul de Cajazeiras.

Policiais militares estariam perseguindo um suspeito que estaria armado com um revólver e teria vindo do Ceará para acertar contas em Cajazeiras.

Segundo familiares da vítima, dona Geralda estava na porta da sua casa quando foi atingida no peito e morreu minutos depois no hospital.

Dona Geralda estava na porta de casa quando foi atingida e morreu no hospital

Dona Geralda estava na porta da sua casa quando foi atingida e morreu no hospital

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A primeira versão da tragédia é de que a bala teria saído da arma do suposto bandido durante troca de tiros com a polícia. Porém, segundo Francisca Venceslau, que é filha da vítima, o tiro que matou a idosa foi disparado por um policial, e ele teria ainda ironizado a situação.

“A versão é que os policial [sic], eles não têm coração, eles saem atirando em todo mundo, aí depois ainda vêm dizer que a culpa é da gente. Os policial [sic] é pra dar a segurança da gente, não tirar a vida de uma pessoa inocente que nem minha mãe. Eles passaram atirando sem saber em quem que ia pegar. Foi eles que atiraram. Ainda soltaram piada. Eles não sentem a nossa dor. Será que eles não têm mãe?”, desabafou.

Revoltada e bastante emocionada, Francisca critica duramente a ação policial e pede justiça para o caso. “Às vezes a gente fica com medo dos bandidos, mas muitas vezes é os policial [sic] que faz isso, que mete medo na gente. Eu quero saber até quando não vai haver justiça nesse país. Um policial é pra guardar a gente, não pra tirar a vida de ninguém. As piadas que eles falaram doeram muito na gente.”

Comandante da PM estranhou a denúncia

O comandante da Polícia Militar de Cajazeiras, coronel Enéas Cunha Rolim, disse que achou estranho a denúncia ter surgido agora, já que, segundo ele, no dia da troca de tiros os familiares da vítima teriam reconhecido que a morte foi acidental e que ninguém viu de onde partiu o tiro.

Mas ele afirmou que as circunstâncias da morte ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil e que a Polícia Militar não vai se eximir de punir os policiais caso seja provado que houve má conduta no caso.

DIÁRIO DO SERTÃO

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